Mídia e Metacomunicação em nível glocal… (por Sérgio Barbosa)

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MÍDIA E METACOMUNICAÇÃO EM NÍVEL GLOCAL…

“Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data”

Sérgio Barbosa (*)

A mídia continua divulgando fatos relacionados com as novas propostas do atual governo brasileiro, bem como, o cenário mundial em pré-temporada de mudanças para diversas áreas de interesse do mercado glocal, ou seja, do global para o local…

Interessante acompanhar os meios de comunicação nesta empreitada, pois, os fatos acabam enrolando as notícias e vice-versa, ainda bem que neste caso específico, sempre aparece algum interlocutor para amenizar o impacto da reportagem em meio aos desencontros de uma mesma informação…

Para tentar entender os códigos desta metacomunicação é preciso estar em dia com a história dos velhos tempos, principalmente no caos desta verdadeira batalha pelo furo jornalístico em tempo de pós-globalização midiática…

A denominada grande imprensa continua buscando alternativas para comercializar a matéria prima do jornalismo como meio e não fim do processo, criando desta forma, um sistema viciado e perigoso ao mesmo tempo para o receptor…

Os processos midiáticos contemporâneos estão na pauta das grandes corporações de mídia em nível mundial, proporcionando novas propostas em nível Organizacional…

No final dos anos 90, o pesquisador Denis Moraes, denominou como “Planeta Mídia”, assim, os meios acabaram se transformando pelas descobertas decorrentes da informática na área comunicacional, quando tudo se transforma em segundos pelas fibras óticas ou um toque no teclado do computador…

É preciso estar na rede, se possível, em conexão com tais mudanças que chegam sem pedir licença e sob a bandeira da pós-globalização Midiática como início, meio e quase fim dos processos tecnológicos em evolução constante pela capacidade das descobertas Tecnológicas e utilização das denominadas Plataformas Digitais em nível GLOCAL…

Nestes Processos Midiáticos, “quase” tudo é permitido e não existe um padrão moral para as descobertas deste século, tendo em vista que as questões estão em cima da mesa informatizada, isso é, pela vontade de sair e se possível, estar sempre na frente dos demais, tais como: documentos “secretos”, genoma, transgênicos, atentados terroristas, guerras, golpes, revolução, greves, movimentos, clones e outros desencontros…

Para a mídia GLOCAL, ou seja, do GLOBAL para o LOCAL, continua valendo uma das frases máximas da publicidade, a saber: “nada se cria, tudo se copia”, ou então, “os meios justificam os fins”…

Nestes ocasos, antes de qualquer coisa, é preciso descobrir quem manda em quem, isso é, para quem sabe e depois, tentar entender ou até mesmo, estar a serviço do poder midiático para levar adiante o discurso do “quarto poder” como bandeira midiática em tempo de pós-globalização…

A imprensa em geral, não está preocupada com questões relacionadas com a decodificação da mensagem, isso é, o código utilizado neste caso está além do entendimento pelo receptor, criando um vácuo entre emissor e receptor desta mesma mensagem…

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(*) Jornalista profissional diplomado.

e-mail: barbosa.sebar@gmail.com