O PAÍS DO FAZ DE CONTA no contexto plural  “Das terras de Benvirá…” (por Sérgio Barbosa)

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O PAÍS DO FAZ DE CONTA no contexto plural  “Das terras de Benvirá…”

“Eu também sei governar, Madeira de dar em doido, Vai descer até quebrar, É a volta do cipó de aroeira, No lombo de quem mandou dar, É a volta do cipó de aroeira, No lombo de quem mandou dar.” (Geraldo Vandré in “Aroeira”)

Sérgio Barbosa (*)

Entre as centenas e centenas de poetas da denominada MPB – Música popular Brasileira, cada pessoa tem os seus preferidos, também, pode ser, preferidas, tendo em vista o outro lado deste mesmo lado musical…

Mas, neste caso em especial, ou seja, deste autor, deve-se render todas as homenagens ao poeta que se perdeu no tempo do seu tempo, Geraldo Vandré, autor de diversos clássicos cantados em verso e prosa nos antigos Festivais da TV Record na década de 60…

Podem-se destacar, por exemplo, “Prá não dizer que não falei das flores”, também, conhecida como “Caminhando”, além de outro clássico, “Aroeira” e assim por diante…

Ainda, na década de 80, talvez, no ano de 1.982, Vandré, resolveu apresentar um show musical no país vizinho, Paraguai, com o título: “Das Terras de Benvirá”, acredito, também, que só mesmo o poeta em pauta, poderia explicar a proposta do evento, considerando as muitas faces do artista que deixou a sua marca mais do que registrada nas estradas da MPB…

Mas, voltando ao lugar comum de sempre, neste caso de uma mesma pauta, o cenário provinciano, pode-se fazer, ou melhor, tentar arrumar uma ponte entre as “Terras de Benvirá” de Geraldo Vandré com outro pedaço de terra, neste caso, “Terras dos/as Aloprados/as”, entretanto, respeitando as devidas proporções nestes dois casos entre os muitos ocasos, tendo em vista que a turma dos/as aloprados/as estão no poder público…

Também, pode-se fazer outra ponte, se bem que, “todo cuidado é pouco”, pois, a ponte pode desabar pela incompetência dos/as aloprados/as, mesmo assim, afirmou o pensador do outro tempo, a saber: “só sei que nada sei”…

Todavia, existem outras frases que podem mediar este ou aquele lado do poder com o poder pelo poder, mesmo assim, essa turma “pensa que é o que não pode ser” neste cenário mais do que provinciano, aproveitando mais essa ponte, afirmou outro poeta: “os cães ladram, mas a caravana passa”…

Portanto, que a turma do outro lado do poder possa estar em sintonia com as mudanças que chegam sem mais e sem menos neste PAÍS DO FAZ DE CONTA, porém, acredito que os mesmos não sabem e dimensão disto ou daquilo…

Além do mais ou de menos, pode-se afirmar que “quem viver, poderá ver” o que pode ocorrer, também, depois da realização das ELEIÇÕES previstas para o dia 2 de outubro em terras tupiniquins, ainda, neste DESGOVERNO BOZZONARO com seus COISOS com COISAS…

Mas, como diz o outro dito popular, “o mar não está pra peixe”, entretanto, tudo pode rolar ou ralar neste cenário mais do que conservador e patrocinados pelo PODER ECONÔMICO que detém o PODER POLÍTICO em nome dos interesses de sempre, ou seja, das ETERNAS TROCAS NADA SIMBÓLICAS…

QUEM SOBREVIVER VAI SABER…

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(*) jornalista diplomado e professor universitário.

e-mail: barbosa.sebar@gmail.com