Como lidar com a rejeição familiar?
(por Cidinha Pascoaloto)
A rejeição é considerada uma das feridas emocionais que geram marcas profundas na vida das pessoas. A rejeição familiar pode se manifestar de diferentes maneiras, pode estar relacionada a questões social, profissional, afetivo e familiar.
Entre todas essas questões, a mais difícil de lidar é a rejeição familiar, é maior porque o ser humano tem a necessidade de estar vinculado a um grupo. Quando a noção de pertencimento é duvidosa, as emoções são abaladas e as relações, profundamente prejudicadas.
A família é algo que precisa estar unida ao indivíduo desde o nascimento, principalmente, quando a criança aprende a diferenciar sentimentos positivos e sentimentos negativos. Na infância, perceber o desprezo dos pais pode levar a um enorme sentimento de insegurança, o que compromete a forma de encarar a vida e a maneira de se comportar no futuro.
Crianças rejeitadas pelos pais ou pelos familiares próximos crescem com um vazio emocional muito grande, o que faz com que elas se sintam constantemente diminuídas e abandonadas. Quando essa carência emocional não é preenchida com amor, carinho, atenção, compreensão e acolhimento, esse histórico familiar gera graves consequências na saúde mental da criança. Ele torna um adolescente com dificuldade para lidar com suas emoções.
Pais que não se preocupam em suprir as necessidades de bebês e de crianças pequenas contribuem para o desenvolvimento de insegurança. Negligenciar alimentação, higiene e afeto pode acentuar sentimento de rejeição e de falta de proteção.
Uma das formas de rejeição entre familiares é a violência doméstica verbal ou física. Se você se comporta dessa forma procure ajuda de profissionais da saúde mental. Um psicólogo poderá te orientar como compreender a rejeição.
Cidinha Pascoaloto-Psicóloga-CRP 06/158174. Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) com foco no Luto, Depressão e Ansiedade Atendimento presencial e online, contato: (18) 99725-6418