O bullying (por Cidinha Pascoaloto)

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 Corresponde à prática de atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, cometidos por um ou mais agressores contra uma determinada vítima.

O Bullying pode ocorrer em qualquer ambiente onde existe o contato interpessoal, nos clubes, nas igrejas, escolas ou na família.

Os mais comuns acontecem nas escolas. Conflitos entre crianças e adolescentes acontecem com mais frequência pois trata-se de uma fase de insegurança e autoafirmação. Porém, quando os desentendimentos são frequentes e partem para humilhações, esses atos são considerados bullying.

Nas escolas, as agressões geralmente são praticadas longe das autoridades. Ocorrem normalmente na entrada ou saída do prédio, ou ainda quando os professores não estão por perto.

Podem também acontecer de forma silenciosa, na sala de aula, na presença do professor, com gestos, bilhetes etc. As agressões físicas são mais difíceis de serem escondidas e muitas vezes levam a família a transferir a vítima para outra escola.

O agressor em geral, tem uma mente perversa e às vezes doentia. Ele é consciente de seus atos e tem certeza de que suas vítimas não gostam de suas atitudes, mas agride como forma de se destacar entre seu grupo. Os agressores pensam que serão mais populares e sentem o poder com esses atos.

Sempre buscam vítimas que normalmente tem um diferencial da maioria. Ex: novatos, tímidos, alguma diferença física, uso de óculos e melhores notas.  Geralmente, as vítimas do bullying têm vergonha e medo de falar para a família sobre as agressões que estão sofrendo.

As vítimas de agressão física ou verbal ficam marcadas para toda a vida. Em alguns casos, a ajuda psicológica é fundamental para amenizar a difícil convivência com memórias tão dolorosas.

 Cabem aos pais e familiares notarem os sintomas das crianças e/ou adolescentes, se perceber alguma diferença no comportamento, é importante contactar os responsáveis da escola e ainda ter uma conversa franca com a pessoa que foi agredida.

Ações como esta, podem evitar constrangimentos futuros, ou mesmo tragédias, como o suicídio da vítima.

Cidinha Pascoaloto – Psicóloga -CRP 06/158174 Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) com foco no Luto e na Dor Atendimento on-line, contato: (18) 99725-6418