“A volta dos que não foram…”

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“Para Jesus, a religião deveria produzir compaixão e conexão e não arrogância e autoritarismo.” (Mark W. Baker) 

“Apatia é sinal de desinteresse; indiferença é sinal de desprezo; autoritarismo é sinal de desrespeito; incoerência é sinal de falsidade.” (Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira) 

“A arrogância, irmã gêmea da mediocridade, é o veneno mais contundente da alma e do espírito, ela pode ferir sua vítima, mas seu dano maior será para si próprio no decorrer de sua miserável existência”. (Ivan Teorilang) 

Sérgio Barbosa (*) 

Não se pode deixar de registrar que o denominado “senso comum” marcou presença nestas últimas eleições, ainda, ficou mais evidente do que muitas coisas podem mudar para o “mal” ou “mau”…

Mas, nada melhor do que o tempo do tempo para trazer este tempo novo tempo nos quatro cantos do “País do faz de conta” e assim por diante, porém, deve-se enfatizar mais do que nunca a frase, a saber: “quem viver vai ver…”

Também, pode-se afirmar que em um “processo democrático” tudo pode ocorrer, ou seja, para este ou aquele lado, todavia, não se pode deixar que o “autoritarismo e a truculência” façam do resultado deste processo a sua conduta em nome disto ou daquilo…

A vigilância deve ser constante daqui pra frente, haja vista os desencontros patrocinados pelos pseudos donos do poder sem o poder, portanto, a “união faz a força” nestes ocasos de um talvez…

Os avanços conquistados por meio das muitas lutas dos/as trabalhadores/as e suas bandeiras quanto às muitas reivindicações e outras necessidades visando o “bem estar social”, não serão esquecidas neste cenário “nebuloso” que se apresenta em terras tupiniquins e provincianas…

Outra coisa desta mesma coisa, o dito popular afirma “que o mar não está pra peixe”, portanto, daqui pra frente vai ser “cada um pra si” ou “salve-se em puder”…

Mas, ainda bem que existe este “mas” pra fazer a diferença de um jeito ou de outro, entretanto, a reflexão deve ser a pauta daqui pra frente em todas as áreas do mercado, bem como, na academia que tem por obrigação usar e abusar da “autonomia universitária” para que o conhecimento faça a diferença em tempo de escuridão…

Pra quem conhece, pode-se fazer um paralelo com o período medieval travestido também como “a idade das trevas”, quando a Igreja Católica neste período da História se colocava acima do “bem e do mal” por meio das suas “boas ações” em nome de “Deus”…

O mais interessante neste período de “caça as bruxas”, era que não se caçava os “bruxos”, portanto, mais uma vez ocorre neste “País do faz de conta” um possível retrocesso mediado pelo cristianismo, entretanto, desta vez patrocinada por uma maioria de “evangélicos”…

A questão não ser radical frente aos acontecimentos e tudo mais, talvez, seja tudo de menos, mesmo assim, faz-se necessário “marcar posição” de um jeito ou de outro neste contexto plural com olhar de singular…

Outro dito popular afirma, “a sorte está lançada” e assim, dizem, caminha a humanidade para todos os lados de um mesmo lado, assim, nós fazemos as nossas escolhas, tal qual a proposta do “livre arbítrio” e o mundo continua rolando como se fosse uma “bola” sem direção no jogo que está se iniciando e só mesmo um “juiz” pode parar este jogo…

Quem sobreviver vai viver…

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(*) Jornalista Diplomado e professor universitário.