Violência e abuso sexual infantil: como identificar sinais em crianças e adolescentes (por Cidinha Pascoaloto)

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Violência e abuso sexual infantil: como identificar sinais em crianças e adolescentes

(por Cidinha Pascoaloto)

Uma criança que foi abusada pode mudar de comportamento de um dia para o outro. Deixa de ir bem na escola, suas notas caem, deixa de brincar e fica retraída e não se interage como antes.

 Dependendo da idade volta a fazer uso de fralda ou demonstrar aversão por parentes próximos. Se a criança começar a apresentar esse comportamento é preciso ficar atento a esses sinais.

 Esse comportamento pode estar indicando que a criança sofreu algum tipo de violência ou abuso sexual. O abuso geralmente acontece dentro de casa e o abusador pode ser alguém próximo da vítima. Dependendo da idade a criança não tem consciência de que é vítima de abuso ou maus-tratos. A criança abusada geralmente sente vergonha e pensa até que é culpada de algo errado que fez.

 É de grande importância que a criança seja ensinada a conhecer partes do seu corpo e quando ela deve tirar a roupa e que os adultos ou cuidadores podem tocar em suas partes intimas somente para fazer higiene. A criança deve receber educação sexual desde a infância com uma linguagem simples e adequada para sua idade.

 Tanto os pais como os familiares devem dar essa orientação para a criança. É preciso que profissionais da saúde, professores e outras pessoas que fazem parte do dia a dia da criança e dos adolescentes fiquem alerta a mudanças de comportamentos repentino.

 Se a criança aparecer com hematomas e fraturas constantes sem explicação, uso de roupas compridas mesmo no calor, pode ser que ela esteja escondendo machucados. A criança se torna agressiva, inquieta e triste. Pode ter alterações do sono e alimentar, crises de choro e atrasos no desenvolvimento. Pode apresentar um comportamento sexualizado inadequado para a idade.

 Se você identificar alguns desses sinais na criança procure ouvi-la sem fazer julgamentos. Estabeleça uma relação de confiança e proteção, diga a ela que não irá ser punida se contar a situação desagradável que está passando. É importante ouvir a criança ou o adolescente com atenção pois as vítimas de mau- tratos sofrem ameaças para não contar para ninguém.

Cidinha Pascoaloto-Psicóloga -CRP 06/158174 Terapia cognitivo Comportamental (TCC)Atendimento online, contato: +55(18) 99725-6418

 

 

 

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