Suicídio infantil existe e ainda é um assunto que pouco se fala, mas é muito importante falar sobre esse tipo de suicídio embora seja um assunto extremamente sensível. O número de comportamento suicida e automutilação tem aumentado nos últimos anos.
O suicídio infantil é uma tragédia familiar, comunitária e social com efeitos dolorosos acompanhados de culpa. Mas como uma criança ou um adolescente pode pensar na possibilidade de suicídio? Não existe uma causa única para o ato de suicídio, mas pode ser provocado por vários fatores.
Por exemplo: Estar relacionado ao pelo histórico familiar, biológico, questões sociais, ambientais, traumas, abusos sexuais, ambiente familiar violento entre tantos outros. A influência das redes sociais que distanciam os adultos das crianças e dificultam a troca de contato humano também podem ser um fator que favorece o suicídio. O suicídio pode acontecer em momentos de crise e a dificuldade em lidar o estresse, perdas significativas entre outros fatores.
Portanto quando uma criança ou um adolescente ameaçar e ter pensamentos de morte esse comportamento deve ser levado a sério. A ideia de que as pessoas que falam que vai se matar é apenas para fazer chantagem e ganhar alguma coisa com isso é falsa.
Os responsáveis pela criança e pelos adolescentes devem ficar atentos aos sinais como perda de interesse nas coisas que gostavam, alterações do sono, do apetite, baixo desempenho escolar, isolamento. Prestar atenção nas autolesões corporais provocadas pelos adolescentes associada a uma frustração e ansiedade.
Devemos aprender a lidar com as emoções das crianças para ajudá-las a lidar com a vida diante as frustrações e tristezas para prevenir o suicídio infantil. A responsabilidade de prevenir o suicídio tanto infantil como na adolescência não é de inteira responsabilidades dos pais, mas também das redes sociais incluindo também as escolas e outra instituições.
Cidinha Pascoaloto-Psicóloga-CRP 06/158174. Presencial e online, contato: (18) 99725-6418