Milhões de pessoas no mundo praticam o solilóquio, hábito de tagarelar para os próprios ouvidos faz parte do comportamento humano, e não é motivo de constrangimento, ao contrário, O hábito de falar sozinho é comum e melhora a forma de olhar a vida.
Muitos disfarçam cantando ao serem pegos falando sozinhos nas ruas, espaços públicos, filas de espera, locais de trabalho ou em casa. O movimento da boca, a voz e gestos denunciam que a pessoa está falando sozinha aos seus próprios ouvidos. O solilóquio é natural da comunicação humana e desempenha papéis diversos em nossas vidas.
Existem várias razões pelas quais as pessoas recorrem ao solilóquio ele ajuda na autoexpressão porque falar consigo mesmo pode ser uma forma de expressar sentimentos e emoções. Dialogar consigo mesmo permite processar informações e experiencias e ajuda na resolução de problemas. Ao falar sobre um dilema em voz alta muitas vezes e facilita a pessoa a encontrar soluções.
Falar positivamente consigo mesmo aumenta a autoconfiança e o bem-estar emocional. Falar sozinho pode ser visto como uma forma de encorajamento pessoal. Em situações de solidão, as pessoas também podem falar sozinhas como uma forma de preencher o vazio social.
Esse comportamento pode proporcionar conforto e uma sensação de companhia. O solilóquio também tem implicações na saúde mental. Ele é comum em pessoas que tem Transtorno de Personalidade Esquizoide e Esquizofrenia e quem fala excessivamente.
Quem tem esse comportamento exagerado precisa procurar recursos psicológicos como terapias. O solilóquio em contexto normal ajuda na regulação emocional e desenvolvimento pessoal, entender melhor a si mesma e alivia o estresse.
Embora o solilóquio possa, em alguns casos, estar relacionado a problemas de saúde mental, é importante reconhecer que é uma ferramenta valiosa para o desenvolvimento pessoal e a autorreflexão.
Cidinha Pascoaloto-Psicóloga-CRP 06/158174. Atendimentos presencial e online, contato: (18) 99725-6418