Segundo diretor industrial, fogo que atingiu o local na noite de segunda-feira (18) ficou concentrado nas chaminés e interior do barracão foi preservado. Defesa Civil avalia danos na estrutura.
O incêndio que atingiu alguns setores de uma montadora de ônibus na noite desta segunda-feira (18), em Botucatu (SP), chegou a assustar funcionários e moradores que passavam pelo local, mas não registrou feridos e deixou poucos estragos, segundo a empresa.
De acordo com o diretor industrial da Caio, Maurício Lourenço da Cunha, o incêndio atingiu a câmara de pintura e dois exaustores.
O diretor explicou que o sistema de prevenção de incêndios da empresa fez com que as chamas ficassem concentradas nas chaminés do barracão.
“Foram atingidas duas cabines de revisão de pintura, já no final do processo produtivo. O fogo ficou nas chaminés e por isso a parte inferior e interna das cabines foi preservada. Nenhum veículo foi atingido”, explicou o diretor da empresa.
Ônibus foram retirados do local e nenhum deles foi atingidos pelas chamas — Foto: Arquivo pessoal
Lourenço destacou ainda que o mais importante é que ninguém se feriu. Segundo o diretor, “um ou dois funcionários inalaram fumaça, mas já estão em casa”.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o incêndio começou por volta de 20h e foi combatido inicialmente pela brigada de incêndio da empresa, que fica às margens da rodovia Marechal Rondon (SP-300).
Maurício Lourenço da Cunha, diretor industrial da Caio: “O mais importante é que não houver feridos” — Foto: TV TEM/Reprodução
As chamas ficaram muito altas e podiam ser vistas por motoristas que passavam pelo local. Após a chegada dos bombeiros, as chamas foram controladas em cerca de 30 minutos.
A perícia técnica esteve no local durante toda a manhã desta terça-feira (19) para investigar as causas do incidente. A suspeita da empresa e de funcionários é que um curto-circuito tenha provocado o incêndio. A Defesa Civil de Botucatu ainda avalia se a estrutura do prédio foi atingida.
Defesa Civil de Botucatu esteve na montadora para avaliar possíveis danos na estrutura após o incêndio — Foto: TV TEM/Reprodução
Fonte: G1