Sinais e Diagnóstico no Autismo (por José Luís Fuzer)

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SINAIS E DIAGNÓSTICO NO AUTISMO

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição marcada pelo déficit na comunicação, na interação social e no comportamento.
Apesar de não ser um transtorno incomum, muitas pessoas não têm o diagnóstico, já que assim como está presente no próprio nome, o autismo é um espectro. Portanto, ele manifesta-se de diferentes formas e intensidades, não havendo um único perfil de pessoa com autismo.
Por ser um transtorno do neurodesenvolvimento, as pessoas TEA podem demonstrar:
🔹Dificuldade em se comunicar e interagir com outras pessoas;
🔹Dificuldade em manter contato visual;
🔹Desenvolvimento lento da linguagem ou nenhum desenvolvimento;
🔹Visão, audição, tato, olfato ou paladar hiper sensíveis ou hipo sensíveis
🔹Movimentos repetitivos;
🔹Isolamento;
🔹Repetição de frases;
🔹Interesse restrito por um único assunto, hiperfocos;
🔹Não falar ou não fazer gestos para mostrar algo; usando a mão de outra pessoa para isso;
🔹Necessidade de ter uma rotina regrada;
🔹Falta de atenção.
Esses são apenas alguns dos sinais e pessoas TEA podem demonstrar apenas parte deles e em diferentes intensidades, não há uma regra!
Muitos também podem apresentar comorbidades associadas que requerem cuidados constantes e outros conseguem viver de forma independente. Assim como qualquer pessoa, cada um se desenvolve de forma diferente e possui personalidade, gostos, habilidades que formam a sua pessoa!
É importante estar sempre atento ao comportamento da criança e, caso algo seja percebido, levar ao médico(neuropediatra para crianças), e em adultos o psiquiatra focado em TEA, e ou neuropsicólogo ou psicólogo especialista em TEA, e assim realizar o diagnóstico e o tratamento.
As intervenções precoces são importantes a qualidade de vida da pessoa TEA e pode envolver acompanhamento psicológico, fonoaudiólogo, terapia ocupacional e outras atividades. Tudo vai depender do diagnóstico e das necessidades de cada pessoa e sua faixa etária.
O diagnóstico em TEA é realizado por um especialista médico, psicólogo e equipe multiprofissional, através da observação do comportamento do paciente e de uma entrevista com os responsáveis e também testes específicos dos especialistas em TEA da Psicologia.

José Luís Fuzer – Pisólogo