RICHARD WRIGHT/PINK FLOYD: TEMPO PARA O TEMPO NESTE TEMPO DO TEMPO DAQUELE TEMPO…
“O músico Richard Wright, tecladista e um dos fundadores do PINK FLOYD, morreu ontem, aos 65 anos, vítima de um câncer. Wright tocou no primeiro álbum da banda, ´The Piper at the Gates of Dawn´ (1967), ao lado de Syd Barret, Roger Waters e Nick Mason” in FOLHA DE S.PAULO, Ilustrada, Memória, 16/9/2008.
Sérgio Barbosa (*)
Neste novo tempo, os desencontros continuam marcando presença em todas as áreas em que o ser humano predomina como senhor absoluto de suas vontades além da imaginação pelo tempo do tempo em busca do tempo…
Não se pode mais esperar pelo outro lado nestes ocasos de um talvez em meio às dúvidas do conhecimento do homem em busca das muitas mentiras escondidas pela única verdade do nascimento, quando as interrogações são os resultados do mesmo silêncio que marca o momento solene da partida deste tempo com o tempo sem o tempo…
Os anos 60 foram o início do fim sem ter o meio para ficar frente ao presente, portanto, o passado determina o futuro dos acontecimentos mediados por uma história limitada pelos vencedores do tempo em meio ao tempo daquele outro tempo…
Portanto, as celebrações são etapas mediadas pelos conflitos do homem com o seu interior sem fim nas perambulações em madrugadas agitadas pelos pesadelos do único amante da humanidade neste tempo sem tempo em meio ao tempo…
O compositor cearense Belchior em uma das suas muitas canções reforçou: “que a morte lhe seja leve…”, haja vista a serenidade desta frase perdida num contexto amplo, geral e irrestrito pelo tempo do tempo que busca o tempo…
A semana começou com um final alado para o cenário do “rock and roll” em nível internacional, neste fim sem início, a partida para o outro lado do fundador e tecladista Richard Wright, da banda inglesa “PINK FLOYD” neste tempo além do tempo de quem procura pelo tempo que continua sendo o tempo de um outro tempo do tempo…
O registro é mais do que necessário nestas linhas do tempo, apesar dos pesares que envolvem o contexto da metalinguagem musical nestes ocasos de um talvez, pode-se ficar na espera do tempo amado tempo que pode ser o mesmo tempo daquele outro tempo…
As perdas do presente são reflexo do passado em busca do futuro, assim, PINK FLOYD vai continuar abrindo as mentes do cotidiano para novas descobertas com outras portas do tempo que é o tempo em confronto com aquele tempo que se perdeu no tempo…
A música tem o poder de dar o toque da essência para um olhar além do infinito que paralisa o universo dos deuses sem deixar de lado as deusas como detentoras dos limites de um tempo pelo tempo e ponto quase final neste tempo que se perdeu no tempo…
AVE RICHARD WRIGHT!
AVE PINK FLOYD!
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(*) jornalista profissional diplomado.
e-mail: barbosa.sebar@gmail.com