Relações afetivas em tempo de pós-globalização midiática… (por Sérgio Barbosa)

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RELAÇÕES AFETIVAS EM TEMPO DE PÓS-GLOBALIZAÇÃO MIDIÁTICA…

“pessoas sofridas são perigosas, elas mostram que podem sobreviver…” ( do FILME in Perdas e Danos)

Sérgio Barbosa (*)

A denominada pós-globalização está navegando no “Planeta Mídia” desde a década de 60, quando o teórico da comunicação McLuhan apresentou ao mundo a sua “Aldeia Global” pela proposta do “meio é a mensagem”, assim, mudaram-se as relações entre emissor e receptor por meio da mensagem, no realinhamento midiático pós teoria funcionalista da década de 30 em terras do “Tio Sam”…

Devem-se levar em consideração outras teorias desta mesma comunicação, entretanto, as ciências sociais apresentam outras propostas neste mesmo contexto pela pluralidade do social frente ao individual…

Entretanto, neste caso em pauta, nem sempre a comunicação pode determinar o meio como mensagem, tendo em vista a proposta mediada pela informação como ruído para propor uma ou mais teorias, entre as quais, do caos social em tempo de pós-globalização midiática…

A recepção nas redes tecnológicas neste novo cenário midiático apresenta variantes de uma mesma proposta teórica, porém, o emissor pré-determina outros fatores para um público alvo específico, possibilitando diversas alternativas para o mercado comunicacional…

As perdas são decorrentes dos ruídos inseridos nesta mensagem que se apresenta como tecnologia glocal, ou seja, do global para o local para uma inserção além das barreiras geográficas do “Planeta Mídia”…

A TV brasileira ocupa lugar de destaque no cenário mundial pela proposta entre o lazer e o entretenimento para o telespectador, pode-se, ainda, determinar outros lados de uma mesma moeda televisiva, haja vista, o compromisso desta mídia com os interesses mercadológicos do capital com o lucro…

As relações humanas estão em estado de decomposição da vida além da morte, neste caso, o que menos interessa para o mercado é o lado emocional destas relações sociais, espera-se a proposta que vem com a racionalidade do momento em que acontece o fato de interesse para um destes lados na disputa exclusivamente da audiência, se possível, em horário nobre…

Os elementos são muitos para uma única reflexão teórica, entretanto, no universo das relações humanas, as pessoas tendem a buscar o seu infinito na esperança de uma salvação midiática que pode aparecer pela “telinha”, “monitor de um computador” ou “celular” e outros meios…

Destacaram-se neste texto, as perdas de uma universalidade além do emocional, de qualquer forma, os danos causados pelo ruído podem trazer outras conseqüências pela racionalidade do ser humano neste contexto das relações afetivas inseridas pela proposta da pós-globalização midiática…

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(*) Jornalista diplomado e Pesquisador da Cátedra UNESCO/UMESP de Comunicação para o Desenvolvimento Regional.

e-mail: barbosa.sebar@gmail.com