O processo de envelhecimento colabora para o aumento dos nossos esquecimentos, uma vez que o nosso cérebro sofre mudança em seu tamanho, essa mudança é chamada de redução encefálica difusa muito bem observado em pessoas com mais de 60 anos.
Uma vez que essa mudança acontece podemos observar que começamos a ter maior dificuldade para memorizar algumas informações. Isso ocorre em um domínio cognitivo chamado Memória, mais especificamente na memoria operacional. O mesmo é associado a outro domínio da nossa cognição chamado Atenção.
Com isso nós começamos a ter maior dificuldade para lembrarmos de informações como listas de supermercados, farmácias, números de telefone. Esses esquecimentos podem ser caracterizados como normais, para o público 60+.
Então quando um esquecimento não é classificado como normal, para esses parâmetros?
Bem quando apresentamos dificuldades para lembramos de dias correntes do mês (dia do mês, mês vigente e ano), ou então quando repetimos muitas vez o que já falamos para um familiar ou amigo, além disso observamos um discurso com muitas lembranças do passado e não vemos, a pessoa falar coisas recentes como o que aconteceu no último final de semana, ou mesmo lembrar-se do que comeu no almoço ou jantar.
Quando isso acontece devemos buscar ajuda de um profissional especializado no assunto como um Gerontólogo, um médico Neurologista ou Geriatra. Para que deste modo possamos fazer avaliações e exames específicos. Assim podemos identificar qual o tipo de declínio cognitivo ou demência que a pessoa apresenta, uma vez que os exames são realizados e o quadro é definitivo pelo especialista, inicia-se os tratamentos farmacológicos e não farmacológicos para que a pessoa posso reduzir a velocidade do quadro e ter maior qualidade de vida.
Fonte: Dra. Caroline Melegari – Gerontóloga