Alucinações são experiências sensoriais que podem afetar qualquer um dos sentidos, como visão, audição, tato, olfato e paladar. Elas ocorrem quando o indivíduo tem a convicção de que está vendo, sentindo ou ouvindo coisas que, na realidade, não existem.
Vou citar alguns exemplos de alucinações. Nas alucinações táteis a pessoa tem sensações estranhas que não consegue entender e nem explicar. Nos visuais o paciente vê coisas que não existem no ambiente e com formatos estranhos como se estivessem errados.
Na alucinação auditiva as pessoas ouvem vozes de pessoas que não estão por perto, chiados, zumbidos e assobios. Na alucinação olfativa a pessoa sente cheiros tanto ruins como agradáveis que não existem no ambiente. A alucinação olfativa pode acontecer por motivos neurológicos por uma lesão na cabeça ou por infecções no sistema respiratório.
As alucinações surgem em pessoas com transtornos psicóticos ou por uso de substâncias e outras condições neurológicas que provocam a desregulação da atividade cerebral. Essas experiências podem ser assustadoras e fazer com que as pessoas se machuquem ou machuquem outras pessoas.
Um transtorno não começa de repente. Geralmente a pessoa apresenta sinais de alertas como mudanças na maneira de pensar. Por exemplo: dificuldades em se concentrar, quedas repentinas nas notas ou no desempenho do trabalho, falta com higiene pessoal, afastamento dos amigos e dos familiares. Essas pessoas ficam muito tempo sozinhas, confrontam outras pessoas, além de apresentar alucinações.
Ainda não se sabe o que causa a psicose com alucinações, mas sabe-se que pode ser genético, traumas por perdas, abuso sexual, depressão grave e outras situações traumáticas podem levar a psicose.
O tratamento mais indicado para esses casos é a psicoterapia pareado com medicações indicada pelo psiquiatra, grupos de apoio e suporte familiar auxiliam para a evolução positiva do paciente.
Cidinha Pascoaloto-Psicóloga, com foco no luto CRP 06/158174. Presencial e online, contato: (18) 99725-6418
