Uma mulher suspeita de integrar o grupo criminoso foi presa no bairro Nova Esperança, na cidade de Ouro Verde (SP), e diversos materiais relacionados à investigação foram apreendidos em sua residência.
A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Polícia de Ouro Verde e das Unidades Especializadas – DIG/DISE, prestou apoio operacional nesta quinta-feira (21) na cidade de Ouro Verde (SP) à Operação Policial “HARD TIMES”, coordenada pela Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da 17ª DP de Taguatinga Norte, em Brasília (DF). A operação teve como objetivo desarticular uma organização criminosa de estelionatários especializados em golpes de portabilidade de empréstimos consignados. A ação também foi realizada no estado de Minas Gerais, na cidade de Viçosa-MG, com o auxílio de agentes da Polícia Civil mineira.
Na cidade de Ouro Verde (SP), com o apoio de agentes da Polícia Civil do Estado de São Paulo, a Polícia Civil do Distrito Federal cumpriu um mandado de prisão preventiva contra uma mulher de 37 anos. A residência da acusada também foi alvo de um mandado de busca e apreensão, resultando na apreensão de vários objetos relacionados à investigação.
A investigação teve início há cinco meses quando um servidor público residente em Taguatinga/DF recebeu uma proposta vantajosa de portabilidade de seu empréstimo consignado. No entanto, após receber o dinheiro do novo empréstimo, ele foi convencido a transferir o dinheiro para uma falsa financeira, acreditando que estava quitando seu empréstimo, resultando em um prejuízo aproximado de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).
Após a conclusão da investigação, foram identificados seis integrantes da organização criminosa, que tiveram suas prisões preventivas decretadas pela 3ª Vara Criminal de Taguatinga. Nove mandados de busca e apreensão foram expedidos, assim como o sequestro de veículos automotores e até R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), correspondente ao valor movimentado pelas falsas financeiras em dois meses.
A líder do grupo é uma correspondente bancária de um banco público, residente em Indaiatuba/SP, que utilizava falsas financeiras de moradores das cidades de Ouro Verde/SP e Viçosa/MG. O núcleo de cooptação de “clientes” operava em São Paulo/SP e era composto por jovens que mantinham contato com clientes a partir de uma “central” localizada dentro de uma produtora de vídeos clipes musicais no bairro Cidade Patriarca, São Paulo (SP), pertencente aos próprios estelionatários.
Polícia Civil do Distrito Federal informou que suspeitos responderão pelos crimes de estelionato (fraude eletrônica), organização criminosa e lavagem de dinheiro, podendo ser condenados a até 26 anos de prisão. Os valores sequestrados serão revertidos para reparar o prejuízo causado às vítimas.
Fonte: Com. Social Polícia Civil