Paralisia do Sono: Uma Perspectiva Psicológica (por Cidinha Pascoaloto)

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A paralisia do sono é um fenômeno complexo e angustiante que envolve tanto aspectos fisiológicos quanto psicológico. Ela acontece ao adormecer ou depois de despertar, A paralisia é caracterizada pela incapacidade temporária de se movimentar os músculos do corpo por alguns segundos ou minutos com sensação de opressão no peito.

 Durante esse tempo, a pessoa está consciente do que está acontecendo e não consegue gritar, o que pode gerar sensações intensas de medo e pânico. Muitas vezes, a paralisia vem acompanhada de alucinações auditivas, visuais ou táteis, o que pode intensificar ainda mais a sensação de angústia e medo aterrorizante.

Na psicologia, a paralisia do sono é associada a altos níveis de estresse, ansiedade e a transtornos do sono. Pessoas com depressão transtorno de estresse pós-traumático, narcolepsia ou crises de ansiedade são mais propensas a vivenciar episódios de paralisia do sono.

Essas reações, somadas às alucinações, tornam a experiência da paralisia do sono altamente angustiante e podem ser intensamente reais. Visualizações de figuras sombrias, sons estranhos ou a sensação de uma presença ameaçadora são algumas das experiências comuns durante esses episódios.

 Esse fenômeno não exige tratamento médico é benigno e transitório, mas, se esses episódios forem frequentes e causarem sofrimentos psicológico é importante procurar ajuda psicológica. A longo prazo, contribui para o surgimento de doenças cardiovasculares, hipertensão e até distúrbios de humor, como depressão se não tratada.

 Fazer terapias ajuda a diminuir a ansiedade e o estresse e melhora a qualidade do sono. Praticar técnicas de relaxamento antes de dormir pode diminuir significativamente a paralisia do sono. O tratamento pode ajudar, mas não tem cura, e pode durar avida toda.

Cidinha Pascoaloto-Psicóloga, CRP 06/158174. Presencial e online, contato: (18) 99725-6418