É um evento emocional que geralmente é desenvolvido por pessoas que convivem com um dependente químico.
Ele é caracterizado pela extrema dedicação ao membro da família envolvido no consumo de drogas. O comportamento codependente é expresso por pais ou mesmo cônjuges que têm contato direto com o usuário e se sentem responsáveis por ele.
A tendência é que passem a viver em função do dependente assumindo a responsabilidade pelos problemas dele. Quando não existe a definição de limites, e o desejo de ajudar se transforma em uma obsessão deixam a própria vida de lado. O dependente convive com o seu vício sofre com os seus efeitos e o codependente faz o mesmo.
É preciso ficar atento a sinais de baixa autoestima quando o indivíduo só é capaz de sentir verdadeiramente útil se está disponível para cuidar e resolver os problemas do usuário.
Como consequência da busca incessante por controle aliada à falta do tratamento adequado para o dependente a exaustão emocional aparece.
Afinal existe a culpa pelo quadro a vergonha em admitir que ele é real, e a sensação de fracasso por não conseguir limitar o comportamento abusivo do outro em relação ao álcool ou às drogas.
É comum que as brigas se intensifiquem e que a ansiedade e a depressão surjam ao longo do processo.
Quando o dependente se recupera é comum que os sinais apresentados pelo codependente também se amenizem. A possibilidade de recaída do paciente e do codependente pode acontecer. É fundamental prestar atenção à gatilhos e evitar atitudes que conduzam o indivíduo novamente ao comportamento disfuncional. O tratamento é feito com terapias e medicamentos.
A ajuda da família e dos entes queridos é essencial para que o dependente possa superar o seu vício e voltar a ter o controle da sua vida.
Cidinha Pascoaloto-Psicóloga-CRP 06/158174. Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) com foco no Luto, Depressão e Ansiedade Atendimento presencial e online, contato: (18) 99725-6418