Nas estradas de um destino do tempo…
“Quando se navega sem destino, nenhum vento é favorável.” (Sêneca)
Sérgio Barbosa (*)
As pessoas em geral estão sempre procurando o seu DESTINO e ficam dependendo de sair sem pensar em voltar ao lugar comum, porém, tudo pode ocorrer de jeito ou de outro neste meio termo… Nada do que permaneceu vai continuar no mesmo lugar de um DESTINO que se perdeu do outro lado de uma rua sem fim… Portanto, só mesmo quem está deixando de lado suas coisas para saber se o DESTINO vai trazer aquilo que permaneceu na estrada do tempo… Suas loucuras estão em cima de uma mesa sem o vinho, talvez seja o DESTINO das palavras e tudo volta ao normal do passado… Mesmo assim, as possibilidades estão perdidas para sempre, todavia, só mesmo o DESTINO pode resgatar as lembranças de um futuro que não existe neste caos… Porém, das torres da imaginação de uma mente perturbada pode aparecer um DESTINO qualquer e tudo acaba no mesmo lugar do quase sempre… VOCÊ não está interessado no que pode acontecer nestes casos entre os ocasos de um talvez, além do mais para tudo de menos, apenas o DESTINO sabe das coisas entre outras coisas… De tudo e nada se pode dar um jeito neste sentido silencioso, assim, para que serve o DESTINO que só ficou na utopia dos fatos que nunca estiveram neste cenário… Muitas águas vão correr em cima desta ponte que traz o DESTINO do que permaneceu para justificar as noites daquele outro tempo… O messianismo determinou as novas regras que estão neste jogo entre o sagrado e alguma coisa com o profano, entretanto, apenas o DESTINO pode resolver as pendências religiosas do Messias… Nada pode deter a força do DESTINO que apresenta as agonias dos ausentes neste contexto que está acima do outro, haja vista o que se perdeu em meio às madrugadas do passado… Disto tudo o que se pode fazer é tentar o inusitado que só mesmo o DESTINO pode mostrar para uma travessia sem limites… Um novo olhar apresenta o que está neste cenário de um teatro inacabado, porém, o que pode ser uma representação do DESTINO neste palco entre a morte e a vida… A poesia que registra os desafios das palavras que só mesmo o DESTINO pode explicar com seus desencontros em sintonia com as neuroses do tempo… Muitas paisagens estão entre os sonhos daquele Profeta que determinou o DESTINO na calada de uma noite qualquer, porém, o que permaneceu neste momento está perdido naquele outro tempo… Só existe aquilo que o CRIADOR determina neste DESTINO entre as criaturas que estão de acordo com o silêncio das despedidas… O FIM do passado não determina o futuro do DESTINO, por isso ou aquilo, nada se pode fazer quanto ao tempo que está determinando o futuro… O que vai ser se não é possível repensar as decisões que fizeram o DESTINO se perderem no tempo em meio às dúvidas e recordações…
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(*) jornalista diplomado e professor universitário.