Nas contradições do TEMPO de um Portal inexistente…
“Já não me importa o tempo perdido, eu sinto uma ansiedade imensa de mergulhar no que ainda não vivi.” (Michelle Ramos)
Sérgio Barbosa (*)
Das muitas esferas que circulam sem parar neste momento, talvez, seja o momento de dar um TEMPO para que as mesmas sejam atropeladas pelas diretrizes do que ficou para trás…
Nunca se sabe de onde vem a ORDEM que pode determinar o encerramento destes movimentos que estão atrelados as roldanas de uma máquina que se perdeu no TEMPO…
Acredito que pode ser uma outra questão a ser abordada neste contexto das idas e vindas das mesmas coisas de sempre, porém, tudo depende do momento em que este TEMPO pode determinar tais possibilidades…
As divergências continuam ocorrendo em todos os lugares para uma aproximação com o outro lado do TEMPO, portanto, tudo pode parar sem mais e sem menos daqui pra frente…
Muitos podem perder o senso comum para uma mediação com as mentiras que ficaram naquele TEMPO, por isso e mais aquilo, tudo deve ser levado para uma aproximação com as perdas do passado…
Mas, tais possibilidades estão acorrentadas com o portal do TEMPO, assim, nada pode parar o que está decidido pelas amarras do universo em transformação…
O que se pode esperar dos passageiros que ficaram perdidos nas andanças em busca do TEMPO, talvez, existam outras portas neste cenário teatral para muitas fantasias…
As músicas estão silenciosas em meio aos desencontros patrocinados pelos artistas de sempre, mesmo assim, nada pode ser contra aquele outro TEMPO que se perdeu nas estrelas de um céu sem luar…
Cada qual deve saber onde buscar o seu TEMPO para muitos pensamentos em meio aos olhares perdidos dos que partiram sem despedidas…
As naves espaciais estão aterrissando para trazer aqueles que nunca saíram deste TEMPO, entretanto, os que partiram não são mais os mesmos de que estão chegando…
O abismo não é mais secular neste contexto que pode determinar o início da inexistência do meio para um final do outro TEMPO, assim, tudo pode permanecer no mesmo lugar sem perder a visão…
As despedidas estão em todos os cantos de um mesmo lugar, mesmo assim, as saudações continuam marcando presença neste TEMPO que se perdeu nas contradições dos olhares…
QUEM FICOU NESTE TEMPO SE PERDEU SEM OLHAR PRA TRÁS…
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(*) jornalista diplomado e professor universitário.
E-MAIL; barbosa.sebar@gmail.com