Não era uma MARIA vai com as outras… (por Sérgio Barbosa)

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não era uma MARIA vai com as outras…

“Em terra de Maria-vai-com-as-outras cada um sabe, ou deveria saber, onde sua inteligência o acompanha ou o abandona.” (HENRIQUE MUSASHI, livro Idiossincrasias Românticas.)

À Ana Júlia B., dedico!

Sérgio Barbosa (*)

Quase tudo estava mais ou menos de acordo com o esperado pela MARIA que não era aquela da VAI COM AS OUTRAS, mesmo assim, cada qual estava na espera daquele algo mais para muitos olhares indiscretos…

O que se pode escrever sobre tais fatos estão relacionados com os desencontros que ocorreram naquele outro lugar onde a MARIA esteve e nada ficou pra trás das suas idas e vindas pelo lugar…

De tudo o que ocorreu naquelas andanças da MARIA estava quase em desacordo com o combinado e nada se resolveu como o esperado, porém, alguma coisa ficou perdida no caminho para isto sem aquilo…

Portanto, desde o momento que os fatos foram ocorrendo para aqueles lados onde estava a MARIA, deu pra perceber que nada era combinado, pelo menos para o lado dela, assim, quem ficou na espera pode saber onde procurar a porta da saída…

Se bem que a MARIA nunca esteve muito preocupada com tais detalhes quanto ao seu caso, todavia, sempre era possível uma proposta para ter nas mãos aquilo que se perdeu naquele outro tempo…

Deste modo, acredita-se que o amanhã pode trazer outras dúvidas envolvendo o jeito de pensar da MARIA, assim, nada pode ser do mesmo jeito que nunca foi para aqueles olhares pedidos no horizonte sem fim…

O mais interessante nestes ocasos, estava naquele jeito em que só mesmo a MARIA sabia como fazer, por isso, era possível uma aproximação sem muitas considerações do seu lado e tudo ficava no mesmo lugar de sempre…

Ninguém estava mais preocupado com as questões envolvendo a MARIA, entretanto, apenas uma minoria que conheciam a mesma, estava sabendo do seu passado um tanto quanto nebuloso como aquele outro tempo que se perdeu na memória…

De tudo o que se poderia esperar nestes casos em pauta, pelo menos para os lados da MARIA, poderia ser resolvido sem problemas em nome da sensibilidade do momento, porém, nem sempre as coisas eram como o esperado e a dúvida estava sempre por perto para complicar o meio de campo…

Das muitas questões colocadas em cima da mesa para tentar resolver com apenas uma resposta da MARIA, estava distante do esperado naquele cenário entristecido pelas despedidas daqueles momentos sublimes…

Ah! Como deixar de lado a preocupação com as coisas silenciosas que apenas a MARIA sabia conversar por meio dos gestos perdidos, dispensando assim o diálogo sobre os fatos de um tempo perdido, tal qual aquela que partiu para aquele lugar distante de tudo e de todas…

Se deixar para depois tudo o que ocorreu naqueles dias com a MARIA, talvez nada fosse possível para resolver deste ou daquele jeito as pendências, mesmo assim, só mesmo quem perdeu pode saber como ficou as dúvidas e suas interrogações…

SÓ QUEM CONHECEU A MARIA PODE AFIRMAR TAIS FATOS…

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(*) jornalista profissional diplomado.

e-mail: barbosa.sebar@gmail.com

 

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