A monofobia é um fenômeno psicológico e inconsciente que afeta pessoas que experimentaram a separação ou a perda de alguém importante em suas vidas. O medo de ser abandonado e de ficar sozinho pode gerar transtornos graves.
A monofobia é considerada um tipo de fobia social com transtornos de ansiedade, transtorno do pânico, ou transtorno obsessiva-compulsivo (TOC). Essa disfunção afeta o cotidiano de forma significativa por causa da ansiedade. Os monofóbicos sofrem quando pensam na possibilidade de ser abandonados e podem desenvolver relacionamentos de dependência emocional.
Não conseguem estabelecer confiança por pensar que a qualquer momento podem ser abandonadas.
Uma pessoa que sofre de monofobia e não consegue enxergar suas qualidades, tem autodepreciação e baixa autoestima precisa sempre de elogios de seu parceiro e dos familiares. Os monofóbicos fazem questão de saber tudo sobre a vida do seu parceiro e são ciumentas, dependentes e sentem muita raiva.
Portanto, os seus relacionamentos amorosos é uma relação de amor e de ódio. As pessoas que sofrem com essa síndrome ficam em constante estado de alerta, agitadas e desconfortável com medo de ficar sozinha. Uma pessoa com essa síndrome pode ter sofrido traumas principalmente na infância.
Para tratar a monofobia o portador deve cultivar amor-próprio para adquirir confiança e resolver situações sem depender de outras pessoas. Os familiares têm um papel muito importante na recuperação da pessoa que sofre. O que a família pode fazer? Incentivar a reconhecer que ela tem valores e olhar de forma positiva para os fatos e melhorar sua autoestima
É um transtorno tratável, acontece com mulheres e homens. E pode ser feito com terapia cognitivo-comportamental. A terapia é essencial porque vai ajudar a manter os sintomas da monofobia sob controle.
Se você ou alguém que você conhece está sofrendo de monofobia, é importante procurar ajuda profissional para lidar com a fobia e melhorar a qualidade de vida.
Cidinha Pascoaloto-Psicóloga -CRP 06/158174 – Cel.(18) 99725-6418