“Somos todos água, de diferentes rios, por isso, é tão fácil se encontrar…” (John Ono Lennon)
Sérgio Barbosa (*)
Ao Professor Lucilo, dedico!
Nestes desencontros entre o passado e o presente, pode-se afirmar que o futuro está mais incerto do que nunca com relação às pessoas e suas paixões frente ao inusitado…
Porém, ainda, existem muitas opções para que as pessoas possam de um jeito ou de outro, tentarem um desencontro por meio do encontro ou vice-versa, como sempre, depende da escolha deste ou daquele lado em questão…
No livro, “Marilyn”, editado pela Record, 2.013, do escritor e jornalista Norman Mailer, pode-se descobrir um outro lado desta artista que foi considerada um dos maiores símbolos da sensualidade na denominada sétima arte, o cinema…
Portanto, redescobrir “Marilyn Monroe” nas páginas deste livro, proporciona ao leitor ou leitora muitas divagações sobre a personagem em pauta, tendo em vista que a mídia em nível internacional, ainda, mesmo depois de décadas da sua morte, continua retratando a “diva Marilyn” como uma figura superficial e ingênua…
O que se pode perceber, ou melhor, refletir sobre o texto do livro, também, considerando que o autor, Mailer, foi laureado por duas vezes (1.968 e 1.979) com um dos maiores Prêmios Literários, o “Pulitzer”, mais do que respeitado e credenciado, inclusive na área do Jornalismo, desta forma, o reconhecimento destas páginas deve ser levado em consideração pelos leitores e leitoras…
A poesia está presente neste retrato escrito de “Marilyn”, mesmo sendo em preto e branco, torna-se necessário que o colorido da imagem da “Deusa” esteja acima dos pré-conceitos estipulados pela mídia viciada nos escândalos da vida pessoal e atividades profissionais de “Marilyn”…
Entretanto, entre os aspectos patrocinados pelo surreal do cenário cinematográfico da artista, permanece como marca mais do que registrada a presença marcante de “Marilyn Monroe” neste universo mediado pela fantasia e realidade do cinema…
Ave “Marilyn Monroe”!
(*) jornalista diplomado.
