O termo “mãe solo” é usado para retratar mulheres que assumem a responsabilidade de cuidar dos filhos sozinhas. É uma realidade no Brasil e no mundo.
Isso pode ocorrer por diversos motivos como: ausência do pai, abandono, separação, viuvez ou até mesmo escolha em ser mãe independente.
A maternidade é uma experiência intensa e complexa, e para as mães solo essa jornada pode ser ainda mais desafiadora e envolve uma série de desafios emocionais, psicológicos e sociais. A mãe solo tem como responsabilidade educar, organizar a casa, sustentar os filhos sem ter com quem dividir essas responsabilidades.
Muitas vezes elas enfrentam medos, dificuldades financeiras para sustentar a família. Por isso trabalham horas a mais e as vezes não conseguem ficar mais tempo com os filhos e ficam sem tempo par seu autocuidado.
A busca por empregos flexíveis que permitam conciliar trabalho e cuidados com os filhos é constante, mas nem sempre é bem-sucedida. Muitas vezes, essas mulheres não têm com quem compartilhar decisões importantes ou dividir os momentos difíceis da maternidade.
Mães solo podem se sentir isoladas, sem ter com quem dividir as responsabilidades parentais ou os momentos de tristeza e alegria. Isso pode gerar altos níveis de estresse, ansiedade e cansaço crônico.
A sociedade ainda julga e responsabiliza a mãe por tudo que envolve a criação dos filhos, esse julgamento aumenta a pressão psicológica, afeta a autoestima e a autoconfiança materna.
Apesar dos desafios, muitas mães solos desenvolvem uma capacidade incrível de amor incondicional pelos filhos.
A persistência e a capacidade de lidar com problemas ajudam na construção de vínculos profundos com os filhos. Ainda existe um olhar de preconceito em relação a maternidade solo, o que pode levar a julgamentos e críticas.
Psicóloga Cidinha Pascoaloto com foco no luto CRP 06/158174. Presencial e online, contato: (18) 99725-6418