Macaco Bugio foi visto na estrada municipal DRA-251 em Dracena

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1983

Mãe e filha passavam pelo local e registraram um Macaco Bugio na estrada municipal sequência da Rua Aristides Zanoni (rua do Colégio Objetivo), próximo ao final do jardim das Palmeiras III.

Na tarde de ontem a jovem Gabrielle de Almeida e sua mãe Lucimar, tiveram a felicidade de fazer imagens de um Macaco Bugio.

Segundo informações obtidas junto a Polícia Ambiental através do Sgt Dinardi que muito gentilmente nos atendeu, essa raça é comum em nossa região, tem muitos animais desses que vivem às margens do rio Paraná e Peixe por exemplo. A foto registrada é de uma fêmea pela cor apresentada, o macho é preto.

Normalmente andam em família, onde existe um, muito provavelmente pode existir até 15 animais. Dinardi acredita que estavam todos por perto, que raramente andam sozinhos.

Também deviam estar pelo local em busca de frutas de algum pomar nas proximidades.

Jorge Zanoni

VEJA O QUE É O MACACO BUGIO:

Bugio é o nome dado a uma espécie de macacos, com origem na cidade argelina de Bugia. Da cidade e do macaco parecem derivar a maioria dos termos e topónimos com raiz em bugio.

Alouatta

Bugio ou Guariba

Alouatta é um gênero de macaco do Novo Mundo da família Atelidae, subfamília Alouattinae, popularmente conhecidos por macaco-uivadorbugioguariba ou barbado. A taxonomia do gênero é complexa, e envolve a classificação em três grandes complexos específicos: A. palliata (bugios da América Central), A. seniculus (bugios-ruivos e de mãos-ruivas da Amazônia e Mata Atlântica) e A. caraya (uma única espécie, típica do Cerrado e Pantanal). Dados genéticos e revisões taxonômicas consideraram algumas subespécies como espécies propriamente ditas. A cordilheira dos Andes separou dois grandes grupos de macacos do gênero: as espécies centro-americanas e as sul-americanas. Possuem uma ampla distribuição geográfica, desde o México até o norte da Argentina. São animais de porte relativamente grande e de dieta predominantemente folívora. Vivem em grupos de em média 10 indivíduos em um sistema poligínico de acasalamento. Possuem vocalizações características, que podem ser ouvidas a quilômetros de distância.

Os bugios fazem parte da subfamília monotípica Alouattinae, e gênero Alouatta: A subfamília foi descrita por Édouard Louis Trouessart em 1897, e o gênero por Bernard Germain de Lacépède, em 1799.[1] A espécie-tipo considerada por Lacépède foi Simia belzebul, definido por Linnaeus, em 1766.[1] Johann Christian Polycarp Erxleben em 1777 criou o gênero Cebus e incluiu espécies que hoje são consideradas do gênero Alouatta.[2] Posterior a descrição de Lacépède, outros autores acabaram por descrever outros gêneros para as mesmas espécies consideradas: Mycetes, por Johann Karl Wilhelm Illiger em 1811; Stentor por Étienne Geoffroy Saint-Hilaire em 1812.[2]

O número de espécies consideradas varia, principalmente aquelas pertencentes às espécies amazônicas.[2][3][4][5] Groves (2001) cita três grandes complexos específicos para o gênero:[1]

O complexo A. palliatta tem como espécies Alouatta palliata e Alouatta pigra, e parece não haver divergências quanto a existência dessas, mas alguns autores consideram a existência de outra, Alouatta coibensis, com duas subespécies: A. c. coibensis e A. c. trabeata.[6] Groves (2001,2005) aceita tal hipótese.[1] Rylands (2000) considerou a existência de apenas duas espécies, sendo Alouatta pigra monotípica, e A. palliata com cinco subespécies (palliataaequatorialismexicanacoibensis e trabeata).[3] Evidências genéticas foram insuficientes para corroborar com a possibilidade de A. coibensis ser uma espécie válida e provavelmente as populações da ilha Coiba e península de Azuero são A. palliatta.[7]

No complexo A. seniculusHill (1962) listou nove subespécies de Alouatta seniculusA. s. seniculusA. s. arctoideaA. s. stramineaA. s. macconnelliA. s. insulanusA. s. amazonicaA. s. juaraA. s. puruensis e A. s. sara.[8] Entretanto, a forma arctoidea passou a ser considerada uma espécie propriamente dita, Alouatta arctoidea, por conta de diferenças no cariótipo.[5] Por esse mesmo motivo, A. s. sara foi também considerada. A. s. straminea não é considerado um táxon válido, pois a espécie-tipo é uma fêmea de Alouatta caraya, e assim como A. s. insulanus, são sinônimos de Alouatta macconnelli, considerado uma espécie propriamente dita.[8] As formas amazonica e puruensis foram indicadas por Groves (2001, 2005) como sinônimos de A. s. juara.[8] Entretanto, Gregorin (2006) considerou puruensis como uma espécie separada, Alouatta puruensis, assim como Alouatta juara é a espécie que ocorre nos limites leste da distribuição de Alouatta seniculus.[2] Entretanto, tal distribuição para A. juara é considerada incerta.[2][8] Rylands (1995) havia listado quatro subespécies de Alouatta belzebul, incluindo a forma nigerrima dentro dessa espécie.[9] Entretanto, estudos genéticos corroboram com a classificação de Alouatta nigerrima como espécie separada de A. belzebul, e, inclusive, demonstra que tal espécie é mais próxima de A. seniculus.[8] As outras três formas, belzebuldicolor e ululata foram consideradas como subespécies por Rylands (1995), mas desconsideradas como válidas por Groves (2001, 2005).[1][8][9] Gregorin (2006) listou todas elas como espécies separadas: Alouatta belzebulA. discolor e A. ululata.[2]

Ainda no complexo A. seniculus, existe discussão se o bugio que ocorre na Mata Atlântica do sudeste e leste do Brasil e nordeste da Argentina tem como nome científico Alouatta guariba ou A. fusca.[8] Para Rylands & Brandon-Jones (1998) o termo correto é guariba,[4] mas para Gregorin (2006), é fusca.[2] Rylands (2000) e Groves (2001, 2005) listam duas subespécies para A. guaribaA. g. guariba e A. g. clamitans.[1][3] Entretanto, Gregorin (2006) considera esses dois táxons como espécies separadas. Harris et al (2005) sugere que as populações de A. g. clamitans do sul do Brasil são diferentes das populações mais ao norte, no sudeste e leste.[10]

O complexo A. caraya possui apenas uma espécie, o bugio-preto ou bugio-do-pantanal (Alouatta caraya), que também não possui nenhuma subespécie.[1] Entretanto, existe a possibilidade de existirem dois táxons para esse complexo, visto que as populações do Chaco boliviano são diferentes de populações encontradas no Mato Grosso e Goiás, no Brasil.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alouatta