Entre a Gramática e o Tempo que não existe… (por Sérgio Barbosa)

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Entre a Gramática e o Tempo que não existe…

“A gramática, a mesma árida gramática, transforma-se em algo parecido a uma feitiçaria evocatória; as palavras ressuscitam revestidas de carne e osso, o substantivo, em sua majestade substancial, o adjectivo, roupa transparente que o veste e dá cor como um verniz, e o verbo, anjo do movimento que dá impulso á frase.” (Charles Baudelaire)

Sérgio Barbosa (*)

O que se pode esperar neste TEMPO que corre contra o TEMPO deste TEMPO…

No entanto, das muitas ENTRELINHAS deste ou daquele PARÁGRAFO tudo pode SER aquilo que ficou entre PARENTESES, por isso e mais aquilo o PONTO E VÍRGULA é necessário nesta frase…

O que seria da INTERROGAÇÃO se as divergências com a EXCLAMAÇÃO não ocorressem neste quadro SEM ASPAS, porém, as DÚVIDAS do momento serão resolvidas por meio de uma REDAÇÃO…

Mesmo assim, o TEMPO continua sendo o TEMPO daquele outro TEMPO, tendo em vista as divagações que ocorrem neste cenário que está além do TEMPO com o TEMPO…

Afirmou o pensador do outro século que NADA SERÁ COMO ANTES neste LIVRO que continua mais atual do que nunca, considerando todos os VERBOS INTRANSITIVOS do contexto inacabado…

Os ADJETIVOS são necessários neste contexto que envolve o PLURAL para um olhar de acordo com o SINGULAR, assim, o que esteve no PASSADO pode ser o PRETÉRITO do FUTURO…

Nada pode ser colocado como PONTO FINAL neste TEXTO sem meias PALAVRAS, deste jeito o que era pra ser vai determinar aqueles DOIS PONTOS dos ASTERISCOS…

Ah! Esqueci-me de mencionar a importância da VÍRGULA que está sempre aqui ou ali, talvez para separar o JOIO DO TRIGO neste JOGO sem igual para todas as PALAVRAS escritas naquele PAPEL AMASSADO…

Os SINAIS fazem parte deste JOGO que determina o TEMPO, tendo em vista que SOMAR pode ficar sem o MENOS, bem como, o ato de MULTIPLICAR pode propor uma DIVISÃO neste TEMPO sem o TEMPO…

Além destas PREPOSIÇÕES de um SISTEMA que pode ser aliado da GRAMÁTICA, também, deve-se levar em conta o lado dos NÚMEROS nestes desencontros proporcionados pelos TEMPO do TEMPO…

FINALIZANDO o que não pode ser CONCLUÍDO nos TEXTOS, ainda,  pendentes em uma ESTANTE silenciosa pelo TEMPO que não existe naquele CENÁRIO de MENTES OCIOSAS…

PORTANTO E SEM PONTO FINAL NESTE CENÁRIO DETERMINADO PELAS RETICÊNCIAS DE UMA FRASE SEM ACENTOS, APENAS A TREMA SE PERDEU NO TEMPO DAQUELE OUTRO TEMPO…

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(*) jornalista diplomado e professor universitário.