A Bíblia diz em Romanos 14:5 que: “Há quem considere um dia mais sagrado que outro; há quem considere iguais todos os dias. Cada um deve estar plenamente convicto em sua própria mente.”.
Na canção de Simone, a letra explica a origem do Natal: uma festa Cristã.
Para o Cristão o importante é: Jesus morre pelos nossos pecados e ressuscita.
Mas, infelizmente o materialismo se aliou ao capitalismo e procuraram ao longo dos tempos tornar a data do Natal algo decorativo e uma marca do consumismo.
E sobre a data exata do nascimento de Jesus?
Para o cristão isso é bastante impreciso, embora o mais importante seja a mensagem já mencionada.
O livro das Leis não especifica a data em que Cristo nasceu.
Os historiadores registram dados sobre a sua morte, a sua ressurreição e também sobre a sua vida pública.
Mas ao escrever sobre o dia de Natal, 25 de dezembro, retratam
que tem origem em festas pagãs da antiguidade.
Na época, os romanos celebravam a chegada do inverno, chamado solstício de inverno. Cultuavam o Deus Sol, natalis invicti Solis, com dias de festividades para enaltecer a renovação, “nascimento do deus sol”.
A Bíblia confirma sim que Jesus nasceu: “o verbo se fez carne”, mas não diz o dia.
Um outro aspecto diz respeito sobre a simbologia da árvore de Natal, qual a sua significação.
Naquele período a árvore era muito importante para aqueles povos. O carvalho, era símbolo do Deus Thor na mitologia nórdica entre os camponeses, que também era conhecido como Deus do trovão.
Assim, durante os festejos pagãos, no ritual, utilizavam a árvore pinheiro como forma de decoração, com a ideia de simbolizar a gigantesca árvore cósmica que sustentava o Universo e os nove mundos para os Nórdicos. Para eles, essa árvore simbolizava a vida e a fertilidade.
Uma outra simbologia é a figura do papai Noel. A origem histórica do bom velhinho, está diretamente relacionada com São Nicolau de Mira. Era um cristão que viveu entre os séculos III d.C. e IV d.C., onde hoje é a região que corresponde a Turquia. Por sua generosidade ficou conhecido por presentear as pessoas e certa feita deu um saco de moedas para salvar uma jovem.
Todos esses simbolismos, muita das vezes maculam a verdadeira importância para o Cristão: Jesus nasceu, viveu e morreu na cruz por todos nós e depois ressuscitou.
É muito triste sabermos que há crianças que escrevem verdadeiras cartas para o bom, para essas o mau velhinho é nada recebem. Outras “crianças” que deixam cartinhas em casas, pedindo coisas que não guardam qualquer conexão com uma verdadeira criança.
Mas o dia, pouco importa, pois a própria Bíblia afirma que não há um dia mais sagrado que outro.
Nós devemos estar plenamente convictos dentro da nossa moralidade, que todos os dias são sagrados para praticar o bem: cuidar dos nossos na verdadeira expressão do que é cuidado, sem a leviandade da publicidade enganosa que cuida; sentir a empatia e praticar a solidariedade na sua completa amplitude; agir e praticar o justo, sem os holofotes, mas simplesmente por sua convicção própria; enfim, valorar que um dia, qualquer que tenha sido as datas, Jesus nasceu, viveu e morreu por nós e apenas pediu que tivéssemos retidão em nossas condutas, não porque há uma lei, alguém está vendo, vou receber algo em troca. Não é por isso que devemos ser corretos. Mas porque é nosso compromisso Cristão.
Feliz Natal
Dr. André Luengo