Dracena Laranja, de novo!

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DRACENA LARANJA, DE NOVO!

Hoje, 09/02, Dracena amanheceu novamente na chamada “fase laranja” do “Plano São Paulo” de combate à epidemia de Covid-SP.

Porém, desta vez houve uma surpresa: embora a região de Presidente Prudente tenha “evoluído” para a “fase amarela”, um pouco mais flexível que a laranja, o prefeito de Dracena, após reunião com membros do Ministério Público local, decidiu por decretar o retorno à fase anterior.

Excelente decisão!

Primeiramente, por que há notícias de pacientes atualmente transferidos de Dracena para outras cidades (Pirapozinho, salvo engano) por falta de leitos na UTI local. Ora, se hoje já ocorre isso, imaginem o que poderia ocorrer com uma maior flexibilização do isolamento?!?

Por outro lado, tem-se notícias de que hospitais privados de todo o país estão lotados pela população das chamadas classes “A” e “B” (classe média), que, embora tenha ficado em “home office” no início da pandemia, ultimamente tem ido a festas, restaurantes e confraternizações, se infectando e transmitindo o novo coronavírus. (fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2020-12-14/classe-media-sai-da-quarentena-para-os-bracos-da-covid-19-e-lota-hospitais-privados-no-brasil.html?ssm=FB_CC&fbclid=IwAR0As03WLFhjmdcdUhLNbRbw7Z4T5iNPBf3qvAiEi3F9uoyPS7Y71RmA7_8).

Não se discute aqui as consequências e/ou distorções ou equívocos que uma fase ou outra possam ter; idem a programação de quem está sendo vacinado contra o vírus.

É difícil de compreender, por exemplo, que bares sejam proibidos de abrir na fase laranja e restaurantes, casas lotéricas e bancos possam fazê-lo!

No entanto, as fases do “Plano São Paulo” foram instituídas pelo governo do Estado e servem como parâmetro e diretrizes para a política de isolamento social seguida pelos prefeitos municipais.

Doutro lado, ao contrário do que muitos sustentavam no início da instituição da quarentena, não se tem notícias de que, ao menos no Brasil, alguém tenha “morrido de fome” por não poder trabalhar durante os períodos de isolamento social.

Em resumo, é preciso ter bom senso e reconhecer que ainda estamos passando por um período extremamente crítico da pandemia, talvez até pior que a tal da “primeira onda” de infecções, cabendo a todos nós a responsabilidade social de, além de nós mesmo, cuidarmos da nossa comunidade como um todo, pois é nela que nós, nossas famílias e amigos vivemos.

Por fim, fica a indagação se os colégios dracenenses também vão suspender as aulas presenciais ou vão teimar nessa equivocada e temerosa decisão de expor nossas crianças e jovens ao imprevisível risco de contaminação pelo mortal coronavírus.

Vidas importam!

vladimirdemattos@hotmail.com