A escolha da data para o Dia Mundial do Fusca foi baseada em um fato que mudou a história da indústria automobilística.
Foi em 22 de junho de 1934 que o austriáco Ferdinand Porsche, conceituado engenheiro, assinou contrato com a Associação Nacional da Indústria Automobilística Alemã. O acordo previa o desenvolvimento de um Volkswagen (“carro do povo”, em tradução literal) no período de 10 meses, mas o automóvel só passou a ser produzido em 1938, após um longo processo de desenvolvimento.
O contrato foi o embrião não apenas do Fusca, mas da montadora Volkswagen. A ideia de um carro do povo foi o caminho para uma ampliação significativa da indústria automobilística da Alemanha, que até 1930 era especializada em carros de luxo.
A Segunda Guerra Mundial impediu a produção em larga escala do Fusca. Mas, a partir do seu término, em 1945, o automóvel voltou com força total, já que se tratava de um modelo barato e eficiente, ideal para um continente que tinha de encarar os impactos de um conflito de grandes proporções.
Afinal, por que “Fusca”?
A origem do nome Fusca é curiosa e tem muito a ver com o domínio da pronúncia de VW, sigla para Volkswagen. Em alemão, a pronúncia seria “fau-vê”, mas a incorporação na língua portuguesa levou a variações como “fulque”, “fulca”, até que se chegasse ao nome definitivo do carro no Brasil, Fusca, que passou a ser adotado oficialmente apenas em 1984.
Outro ponto a se destacar sobre a relação do Brasil com o famoso carro é que temos até mesmo o Dia Nacional do Fusca, comemorado em 20 de janeiro. Foi neste dia, em 1959, que a produção do modelo foi iniciada em São Bernardo do Campo (SP), marcando o início de uma história de grande sucesso, que se estendeu até 1996, último ano em que o Fusca foi fabricado no Brasil.
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