“DAVID LIVINGSTONE: JORNADA AO CORAÇÃO DA ÁFRICA…”
“O médico e missionário britânico David Livingstone (1813-1873) cruzou a África, desde a costa do Atlântico até o Oceano Índico”. (Grandes Exploradores, David Livingstone, História Viva, DVD, Duetto Editorial)
Sérgio Barbosa (*)
Tentar entender o que foi a invasão da África pelos colonizadores, ao mesmo tempo, predadores tal qual aves de rapina, também, pelos mercadores de escravos em busca do lucro pelo lucro, é uma tarefa limitada e ao mesmo tempo, complexa pelos diversos interesses neste jogo do poder pelas terras africanas.
A barbárie sempre esteve presente na colonização da África frente às inúmeras possibilidades das descobertas territoriais e tribais, possibilitando alianças de interesse local e fragilizando as relações tribais do povo africano.
O cenário que aparece para David Livingstone é voltado para a visão missionária de salvar em nome do profeta maior do cristianismo o maior número possível de africanos, pois, a libertação deve começar pela alma dos pecadores.
Além da formação teológica em seminário, Livingstone era diplomado em Medicina, porém, a sua opção principal foi pelo trabalho de missionário em solo africano, posteriormente, tornou-se um dos maiores exploradores do planeta em busca dos desafios outorgados pelo desejo de conhecer cada vez mais o interior da África.
Foram muitas caminhadas em busca da nascente do famoso Rio Nilo, entretanto, acabou descobrindo outras belezas escondidas pelas florestas africanas, entre as quais as cachoeiras que batizou com o nome de “Victoria Falls” em homenagem a Rainha da Inglaterra na época.
Neste contexto de descobertas pelo missionário Livingstone, outros desafios foram aparecendo em seu caminho de médico, neste caso em pauta, atuava em duas frentes, a saber: era médico para as almas a serem convertidas ao cristianismo, também, medico para curar as doenças terrenas, além de outras preocupações com o contexto geográfico do continente que não estava mapeado e o tráfico de escravos.
A presença marcante e carismática de David Livingstone proporcionou inúmeras descobertas para diversas áreas científicas da época, portanto, os registros do missionário, do médico e do explorador, servem como referência daquele tempo adverso para pessoas que acreditavam em suas convicções frente aos desafios do momento.
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(*) Jornalista profissional diplomado e professor universitário.
