CONTRADIÇÕES ENTRE REFLEXÃO E ABISMO SECULAR…
“… não preciso que me digam onde nasce o sol, porque bate lá meu coração…” (Belchior)
Sérgio Barbosa (*)
As pessoas ficam sempre esperando pelas respostas de alguém para um entendimento a mais em suas vidas terrenas, porém, como sempre, as coisas mudam de uma hora para outra sem pedir licença para isto ou aquilo, determinando novos rumos para uma ou mais vidas…
O momento exige cuidado para muitas pessoas neste contexto plural em tempo de pós-globalização, assim, o mundo caminha para um abismo calado que espera o inusitado em nível mundial…
As discussões sobre temas afins aos interesses coletivos deixam a desejar para os interessados em geral, desta forma, tudo pode acontecer para os dois lados de uma mesma moeda de troca…
O social está cada vez mais sendo colocado abaixo das prioridades essenciais para a sobrevivência humana neste cenário apocalíptico, por isto ou aquilo, o mundo terreno anda mal das pernas neste novo tempo.
A morte faz parte do cotidiano de uma forma ou de outra, deixando um rastro de solidão para o mundo dos vivos em meio aos olhares do outro lado, quando as velas ainda estão acesas para sinalizar o caminho sem volta daquele que um dia esteve neste planeta…
O conhecimento está levando as pessoas para uma reflexão acima das suas forças como um inferno dentro do paraíso terrestre, bem como, alimentando o ser humano com as sobras daquela guerra sem vencedor, neste caso, uma vitória com muitas estórias de um mesmo conflito secular…
As lembranças chegam para um presente sem passado, todavia, pode ser que um talvez possa resolver o confronto dos dois lados, pelo visto fica o não dito nesta confusão sem contexto celestial para os anjos do inferno astral…
A melancolia continua com a sua proposta de sempre, determinando para ambos os casos quem assume as mentiras de uma única verdade numa conexão visando o infinito da cruz sem a espada do colonizador…
As estradas, bem como, as portas do tempo estão abertas para a vaidade do homem frente às luzes do futuro, nada pode deter o avanço da tecnologia neste cenário glocal, do global para o local…
Ainda, existem os pseudos donos disto ou daquilo, ou seja, aquelas pessoas que se colocam acima do bem ou do mal para o exercício do poder no comando deste ou daquele jornal para intimidar por meio de denúncias evasivas ou sensacionalistas…
As interrogações continuam as mesmas do início deste mundo, pode ser o que “nada será como antes”, tal qual o poeta do século passado em terras tupiniquins, porém, pelo certo ou pelo errado, fica a impressão do presente sem passado em tempo de pós-globalização organizacional…
QUEM SOBREVIVER VAI SABER…
_______________________________________
(*) jornalista diplomado.
e-mail: barbosa.sebar@gmail.com