Chores por mim, Argentina! (por Vladimir de Mattos)

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CHORES POR MIM, ARGENTINA!

O palco do último vexame nacional tem nome, sobrenome e endereço:

Local: Maracanã.

Data: 10/07/2021.

Atores: Seleção brasileira.

Uniforme: Camisa amarela.

Expectadores: 535 mil pessoas.

Pois bem, caro leitor, o cenário da vergonha foi exatamente esse: Um estádio do Maracanã (superfaturado em sua construção, como todos já sabem) com 2 mil torcedores ladeados pelos caixões de 533 mil brasileiros mortos não apenas devido ao um maldito vírus, mas também pela incompetência de um governo corrupto e negacionista que está levando o país ao caos e à destruição.

No palco da humilhação, os atores principais: uma seleção de jogadores brasileiros que não significam nada além da pecha de covardes e mercenários, vestidos com uma camiseta amarela que também não significa nada além de representar uma CBF de abusadores sexuais, num Rio de Janeiro banhado em sangue pela ação de milicianos, jogando um campeonato que sequer deveria ser jogado esse ano, mas foi aceito por um país que também não significa nada, ou seja, o Brasil.

Do lado de cá da telinha, 70% de brasileiros tristes e indignados com “tudo isso que está aí” e uns poucos gatos pingados que ainda acreditam na honestidade do ladrão de vacinas corrupto instalado no Palácio do Planalto e, pasme-se, vibrando porque uma rede de televisão que não significa nada “ganhou” da rede que eles próprios assistiam todos os dias até 2016 e hoje acoimam-na raivosamente de “lixo”.

Posto isso, não precisou de muito para a aguerrida e valorosa Seleção argentina ganhar “com pena” do Brasil, pois, caso o Messi resolvesse realmente “jogar bola” (o que não aconteceu em momento algum durante o jogo), teríamos levado outra “lavada” à la Alemanha.

Quanto a nós, brasileiros, restou escancarada a triste situação que hoje vivemos: um país insignificante perante o resto do mundo civilizado, com mais de meio milhão de mortos em razão da incompetência criminosa do atual governo corrupto e genocida, humilhado em campo pelos queridos hermanos argentinos após quase meio século sem perder uma final em casa.

Quer mais? Nem precisava, né, mas, infelizmente, ainda encontramos gente sem um pingo de caráter que defende e apoia “tudo isso que está aí”. Afinal de contas, nossos avós já diziam que tiririca e colecionadores de bandidos de estimação “raleiam” mas nunca acabam!

No mais, parabéns à Argentina, que jogou bem melhor que o Brasil durante todo o jogo e merecidamente ganhou o título.

(Post scriptum: Artigo carinhosamente dedicado aos amigos-irmãos Juan Pablo Pagani e Zenna Augusto).

vladimirdemattos@hotmail.com