Brasil: Um país sem memória histórica… (por Sérgio Barbosa)

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Brasil: Um país sem memória histórica…

“O opressor não seria tão forte, se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos” (Simone de Beauvoir)

Sérgio Barbosa (*)

Nestes últimos dias, pode-se conferir por meio das inúmeras atividades desenvolvidas em áreas afins aos interesses comunitários, entre as quais a mídia televisiva que a “falta de memória histórica” compromete o noticiário em todos os horários da denominada “telinha mágica”…

Porém, também, deve-se levar em consideração os aspectos quanto a formação educacional em vigência no país, quando os governantes em níveis federal, estadual e municipal, buscam apenas exaltar o “senso comum” em oposição ao “senso crítico”…

Nestes ocasos do poder, faz-se necessário estar em conexão com os fatos denominados de históricos, isso desde a descoberta ou invasão, dependendo sempre do olhar de cada pesquisador ou curioso de plantão sobre o Brasil em tempo de pós-globalização midiática…

Portanto, para que a reflexão possa ocorrer na perspectiva da crítica, torna-se fundamental pesquisar sobre os fatos nas áreas da história, da sociologia, da antropologia, da filosofia e outras…

Neste contexto plural para o país, ou seja, anterior as eleições do próximo ano, quando os/as eleitores/as deverão marcar presença nas urnas por meio das escolhas dos postulantes aos diversos cargos nos legislativos e executivos em nível municipal, registra-se uma das máximas do dito popular, a saber, “todo cuidado é pouco”…

Existem atualmente, dezenas de opções partidárias para que o/a eleitor/a possa fazer as suas escolhas, sendo que na maioria das vezes, tal opção deixa a desejar, considerando as “trocas nada simbólicas” que o poder exerce sobre os mesmos…

Mesmo assim, neste período que antecede as eleições, o olhar do/a eleitor/a deve ser de acordo com o contexto nacional em busca do cenário estadual, considerando as diversas análises sobre as propostas apresentadas pelos/as diversos/as candidatos;as as vagas disponibilizadas nos Legislativos e executivos municipais e ponto quase final…

Desta forma, torna-se necessário pesquisar sobre a Histórica Política do país, isso desde os primórdios do ano de 1.500, quando o explorador Pedro Álvares Cabral desembarcou e invadiu essas “terras descobertas” (sic) em nome da Coroa Portuguesa com a “cruz” da salvação cristã e a espada da morte para efetivar a conquista…

Assim, são mais de cinco séculos de história para muitas estórias, se bem que hoje, tanto faz uma como a outra, o que prevalece é estar em conexão com a reflexão crítica para que a memória histórica continue como mediadora entre o passado e o presente, porém, na perspectiva do futuro…

QUEM SOBREVIVER VAI SABER…

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(*) jornalista profissional diplomado.

e-mail: barbosa.sebar@gmail.com