Atividade física é necessária mesmo em isolamento doméstico

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O professor da Unifadra José Augusto Camuci explica a necessidade de não associar isolamento com sedentarismo durante a quarentena em prevenção ao COVID-19.

Manter-se ativo é muito importante para todos, principalmente para o grupo de maior risco de morte pelo COVID-19 (coronavírus), que são os idosos. Em época de recolhimento domiciliar, estar ativo é primordial para a saúde física, mental e emocional. É preciso se atentar para algumas dicas dadas pelos profissionais de educação física da Faculdade Unifadra/Fundec de Dracena.

1 – Não exagere na intensidade dos exercícios, que deverão ser orientados de acordo com o condicionamento de cada um. Exercícios intensos demais podem baixar a imunidade momentaneamente.
2 – Atividades de intensidade baixa são suficientes para fortalecer o sistema imunológico.
3 – O ideal é que as pessoas que já praticam uma atividade física recorram a seus professores (por confiança). Com as tecnologias digitais, é possível o envio de treinos e também o acompanhamento do professor a distância.
4 – Aqueles que enfim vão começar ou recomeçar, esses sim terão que inevitavelmente  procurar ajuda profissional!
5 – Use roupas leves, de preferência as mesmas que usa na academia. Afaste móveis ou objetos grandes do local de treino. Nunca faça exercícios descalço e em pisos frios. O risco de queda aumenta muito.
6 – Alongue bem antes e depois dos exercícios.
7 – Não faça exercícios sem ter o domínio corporal, não invente execuções com as quais não esteja acostumado.
8 – Se sair da rotina for difícil, estabeleça pequenas metas: por exemplo, cumprir durante a semana gradativamente 10 minutos, 15 minutos, 20 minutos, assim por diante, até chegar a 30 minutos de atividades diárias. Esse tempo é suficiente.

Lembre se: a aglomeração de pessoas durante o isolamento social é proibida, mas você pode fazer atividades com os outros membros da família que moram com você.

Não se pode afirmar que com a prática de atividades físicas o idoso ficará imune a esse terrível vírus, mas podemos afirmar sim que, em caso de contágio, seu organismo estará mais fortalecido para poder encarar essa “briga”.

José Augusto Camuci
Professor do curso de Educação Física da Unifadra/Fundec de Dracena

Carolina Colnago
Departamento de Comunicação da Fundec