“A dor do luto é proporcional à intensidade do amor vivido na relação que foi rompida pela morte, mas também é por meio desse amor que conseguiremos nos reconstruir.” – Ana Claudia Quintana Arantes
O luto, não é uma doença, mas sim uma trajetória natural de cura, e tem uma classificação como “luto normal” ou “luto patológico”. A maioria das pessoas conseguem caminhar muito bem pelo luto e vencer a dor sem recursos de profissionais fortalecendo suas emoções, fazendo contatos com pessoas queridas e positivas, construindo uma rede de apoio, estabelecendo novas rotinas, cuidando da saúde física, espiritual e mental. Essa é uma forma leve de encarar o processo do luto mesmo com muita dor. Outros necessitam de ajuda para caminhar sobre esse processo. Muitas vezes sentem culpados em seguir a vida.
Existem vários tipos de luto o normal é quando a pessoa que perde um alguém querido e o indivíduo compreende e aceita a perda adaptando-se à condição de viver sem aquela pessoa. Mesmo com a tristeza, o choro, a saudade e as lembranças ainda presentes ela consegue administrar a dor sentida e dar continuidade a vida.
O luto complicado acontece quando a pessoa enlutada sente uma desorganização prolongada que a impede de retomar atividades normais com manifestações de sentimentos intensos que persistem por longo período após a perda. Esses sentimentos podem provocar mudanças radicais no estilo de vida do indivíduo como levar ao isolamento, ter episódios depressivos, impulso autodestrutivo e baixa autoestima.
O luto complicado é o aumento do luto até o ponto em que a pessoa tenha um comportamento mal adaptado, sente que está sobrecarregada, e constantemente em um estado de luto doloroso sem avanço em direção a seu término.
É saudável falar sobre a perda, criar rituais, libertar de qualquer vergonha ou culpa e vivermos um dia de cada vez.
Cidinha Pascoaloto-Psicóloga, com foco no luto CRP 06/158174. Presencial e online, contato: (18) 99725-6418