A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia Seccional de Polícia de Dracena e a Penitenciária Feminina de Tupi Paulista, encerram nesta segunda-feira (2) a pintura predial das unidades agrupadas 1.º /2.º Distritos Policiais e Plantão Central de Dracena.
A tarefa é realizada por 25 reeducandas do regime semiaberto da Ala de Progressão Penitenciária da Unidade Feminina de Tupi Paulista. As reeducandas foram selecionadas para receber qualificação profissional por meio de Programa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (SDECTI) – “Curso Via Rápida Expresso”, que oferece aulas práticas de pintura em prédios públicos.
O Via Rápida Expresso é uma ação do Governo do Estado de São Paulo que tem como objetivo oferecer cursos para presos do regime semiaberto, internos em regime semiaberto da Fundação Casa e trabalhadores desempregados.
A iniciativa é uma parceria entre Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (SDECTI), a Secretaria da Administração Penitenciária – SAP e Delegacia Seccional de Polícia de Dracena, destinada ao desenvolvimento das aulas práticas do curso profissionalizante de pintura residencial e comercial. O curso possui dois módulos, divididos em 25/horas de aulas teóricas e 75/horas de práticas.
As reeducandas receberam durante o curso todas as orientações e materiais necessários ao aprendizado do referido ofício e aplicaram seus conhecimentos na pintura dos prédios públicos do 1.º/2.º DP e Plantão Central de Dracena.
Conforme anotado pelos parceiros “educar o ser humano é a medida mais apropriada e eficaz para o seu progresso e desenvolvimento enquanto indivíduo e ser social”. Inseri-lo no mercado de trabalho é proporcionar-lhe as condições para viver dignamente no meio social.
O preconceito, muitas vezes, condena o egresso do sistema penitenciário a outro tipo de prisão, moral e ética, numa sentença de pena perpétua, impedindo-o de retomar a normalidade de sua vida. Por conta disto a reinserção na sociedade, evitaria, em muitos casos, a reincidência do erro. Muitos dos que deixam o sistema, homens e mulheres, sobretudo jovens, anseiam pela oportunidade de recomeçar, de reescrever outra história para as suas vidas”.
Fonte: Com. Social Polícia Civil
Fotos Jorge Zanoni – Autorizada a divulgação