A morte ronda o futuro do presente… (por Sérgio Barbosa)

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A MORTE RONDA O FUTURO DO PRESENTE…

“A vitória sobre si mesmo é a maior das vitórias”. (Platão) 

Sérgio Barbosa (*)

Isso mesmo meu caro leitor ou leitora deste novo tempo, do jeito que as coisas estão caminhando em terras tupiniquins tudo pode acontecer sem mais e sem menos, portanto, cada um sabe da sua vida e ponto quase final…

Nos corredores de um tempo qualquer, as pessoas continuam buscando apenas estarem e se esquecem de serem donas de si neste contexto multicolorido e incolor ao mesmo tempo deste tempo do tempo…

Neste caso, pensa-se em muitas alternativas para o senso comum de um mesmo tempo e lugar, criando assim, novos desafios para um passado sem presente, quanto mais futuro do pretérito imperfeito…

O senhor da guerra não está mais aqui, ficou com a derrota do presente e se perdeu em suas contradições evasivas pelo poder galático do universo em desencanto estelar…

A morte ronda o futuro do presente sem passado, ainda, um divertimento sem lazer para o trabalho comprado pelo dinheiro do alheio, assim, dizem, “caminha a humanidade” nestes picadeiros tupiniquim e provinciano para os espertos de sempre…

Vencer ou vencer, eis o ponto de partida para um jogo medroso e viciado, quando os jogadores usam as mesmas artimanhas dos vencedores sem história, desta forma, tudo pode acontecer para ambos os lados de uma mesma moeda roubada…

A cadeira do sistema está quebrada pela vontade do soberano alado, ficam as mesmas perguntas sem respostas, o lobo está em pelo de cordeiro neste momento, claro, pode dar o bote a qualquer momento, levando consigo as bolsas com o botim do golpe em meio as propostas perdidas numa eleição camuflada pela vontade de ser poder sem poder em nome do poder…

Ir além do horizonte para se perder no infinito do momento solene, quando receber um troféu pode representar a derrota de uma vitória arranjada pelos comparsas sem vontade do planalto central…

Quem não compra isto ou aquilo, fica sem saber para onde ir nesta estrada sem fim, tendo em vista as falsas promessas dos donos da província em tempo de pós-globalização…

Diz o sábio do outro tempo que “querer é poder”, entretanto, neste contexto provinciano tudo se resolve nas esquinas de uma rua sem saída, quem sabe, para dar o próximo golpe nos incautos do presente sem futuro…

As despedidas estão nos olhares do poder temporal, mesmo assim, o lado secular teima em permanecer mandando sem saber perder a força manipulada do último debate sobre o homem e o poder local…

QUEM SOBREVIVER VAI SABER…

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(*) Jornalista diplomado e professor universitário.

e-mail: barbosa.sebar@gmail.com