Hibristofilia: o que explica atração sexual por quem comete crimes (por Cidinha Pascoaloto)

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Um psicopata aninha-se como um gato no colo, ronronando e nos cativando com sua falsa afeição.”

–Sandra L. Brown, Women Who Love Psychopaths-

O termo hibristofilia é a síndrome da tara do “amor bandido”, que se refere à atração por pessoas que cometem crimes violentos.

Esse comportamento não é considerado transtorno mental e não significa que a pessoa tenha propensão para violências e crimes. Os psicopatas e criminosos atraem uma quantidade bizarra de atenção romântica das mulheres.

Ainda não existe uma explicação para isso, mas pode estar relacionado a fatores biológicos, psicológicos e sociais. As pessoas mais afetadas são mulheres que amam, namoram e até se casam com bandido.

As relações não costumam ser duradouras, principalmente após o criminoso deixar a prisão.

Os bandidos não se envolvem amorosamente. Eles simulam o envolvimento para conquistar a vítima, como mulheres fortes e determinadas que tem habilidade emocional desenvolvida, para aproveitar sua força e conseguir benefícios como apoio psicológico, emocional, validação pessoal e apoio financeiro ou encobrimento de suas atividades ilícitas.

 Por que essa atração acontece? Muitas vezes são pessoas que passaram por situações de violência doméstica ou sexual, abuso psíquico durante a infância e adolescência.

 Outro fator determinante para Hibristofilia é o meio em que ela vive. É interessante que mulheres bem-sucedidas e independentes também se envolvem nesse tipo de relacionamento. As mulheres se apaixonam após ouvir notícias sobre o criminoso ou olhar fotografias dele.

 Existe um romantismo que o amor dela consiga recuperá-lo. Mulheres que amam psicopatas demonstram uma clara atração sexual por homens considerado “perigosos “mas quem ama um psicopata possui personalidade insegura e valores fracos.

Um fator interessante é que a maldade atrai, e o risco atua como um fator estimulante para as mulheres envolvidas. Muitas parceiras de psicopatas defendem ferozmente o relacionamento e chegam até ser cumplices.

Cidinha Pascoaloto-Psicóloga, com foco no luto CRP 06/158174. Presencial e online, contato: (18) 99725-6418