Síndrome da Segunda Vítima: Entendendo o Impacto nos Profissionais de Saúde (por Cidinha Pascoaloto)

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A Síndrome da Segunda Vítima é um fenômeno que afeta profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros e outros trabalhadores do setor após uma complicação envolvendo um paciente.

 Essas complicações podem incluir erros médicos, reação ao medicamentos e falhas no tratamento que impactam não apenas o paciente, (primeira vítima), mas também o profissional de saúde que esteve envolvido, (segunda vítima).

 A profissional muitas vezes experimenta sentimentos intensos de culpa, vergonha, ansiedade e depressão que podem afetar significativamente sua saúde mental e o desempenho no trabalho por medo de cometer novo erro.

Quando um erro médico ou uma complicação inesperada ocorre, o profissional responsável pode sentir que falhou em seu papel, isso desencadeia uma série de reações emocionais e psicológicas. Esses profissionais frequentemente se perguntam se poderiam ter feito algo diferente para evitar o ocorrido, levando a um estado de autocrítica.

 A segunda vítima sofre em silêncio, com medo de vinganças, julgamentos ou consequências profissionais. Os sintomas da síndrome da segunda vítima podem variar, mas geralmente incluem: sensação de angústia logo após o acontecimento ela sente sensação, ansiedade, sintomas de depressão, queda de autoestima, dificuldade em dormir, sensação constante de cansaço entre outros.

  Profissionais que passam por essa experiência podem se afastar do trabalho, ter baixa produtividade e podem abandonar a profissão. O suporte emocional imediato, ajudam a reduzir o impacto psicológico da segunda vítima sabendo que é uma realidade que precisa ser enfrentada por profissionais e instituições de saúde.

   Estratégias de apoio podem diminuir o impacto dessa síndrome, promover um ambiente de trabalho mais saudável e melhorar a qualidade do cuidado prestado aos pacientes. É essencial criar um espaço onde o erro seja tratado com empatia e compreensão, permitindo que os profissionais possam aprender, se recuperar, e continuar a exercer sua nobre missão de cuidar do próximo.

Cidinha Pascoaloto-Psicóloga, CRP 06/158174. Presencial e online, contato: (18) 99725-6418