O ambiente em que a criança vive e se desenvolve tem um grande impacto sobre a saúde mental e o desenvolvimento de longo prazo das crianças.
Quando os pais se enfrentam, gritam e demonstram emoções negativas como raiva, ódio e normalmente se maltratam ou um ignoram o outro na presença dos filhos isso impede o desenvolvimento saudável da criança.
O problema maior é quando os pais mantêm conflitos constantes, intensos e mal resolvidos. Esses comportamentos podem ter grandes consequências na saúde mental e relacionamentos futuros das crianças, como depressão, ansiedade, transtorno dos estresses pós-traumático na fase adulta e alteração do sono. Isso pode afetar negativamente seu desempenho acadêmico, no trabalho, em suas relações sociais, entre outras.
Se existir risco genéticos para problemas mentais os conflitos familiares podem auxiliar no desenvolvimento da patologia. Quando as brigas acontecem por causa das crianças a situação se torna mais grave ainda.
Nesses casos, elas costumam se sentir culpadas e achar que elas são responsáveis pela discussão dos pais. Quando os pais deixam de se respeitar, também colocam em risco o desenvolvimento emocional, comportamental e social dos filhos.
Crianças que crescem em ambientes conflituosos podem dar continuidade desse comportamento, passando de geração para geração. Elas não conseguem quebrar o ciclo da violência. Acham que brigar ou bater é normal.
As meninas têm risco maior de desenvolver problemas emocionais, os meninos podem desenvolver problemas disciplinares e não conseguirem formar relacionamentos saudáveis no futuro.
As crianças respondem bem quando os pais explicam e resolvem suas discussões de modo calmo e adequado para o momento. Essa é uma forma de fazer os filhos aprenderem lições importantes. Pais conflituosos deveriam fazer terapias para aprenderem lidar melhor com suas emoções.
Cidinha Pascoaloto-Psicóloga-CRP 06/158174. Presencial e online, contato: (18) 99725-6418