O comparsa e a falsidade provinciana… (por Sérgio Barbosa)

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O COMPARSA  E A FALSIDADE PROVINCIANA…

“Os que comem demais são sempre os mais gordos; os que lêem demais nem sempre são os mais sábios”. (Montaigne)

Sérgio Barbosa (*)

Num tempo, porém, não muito tempo para os simples mortais provincianos, apareceu do nada para o tudo ou vice-versa, vai saber quais os interesses  existentes por trás do panos como diz o velho dito tupiniquim, um jornaleco para destoar, como sempre, as propostas do poder público desta época, depois de algum tempo, ficou conhecido com o nome de “O Comparsa”…

Neste meio termo, as negociatas se fizeram presentes de uma forma generalizada pelas trocas do “toma lá, da cá” sem meios termos, afinal de contas, o que estava em jogo era, mais uma vez, a tal da licitação para publicação dos editais do poder público provinciano…

O negócio foi executado, um dos veículos impressos ficou com a fatia maior do bolo, o outro, negociou por “baixo dos panos” sua fatia, menor neste caso, mas estaria pingando no bolso durante a vigência daquele contrato escuso e ancorado pelo jogo, mais uma vez, viciado dos algozes de sempre em terras provincianas…

O jornaleco “O Comparsa” acabou sendo devorado pelo outro veículo, porém, apenas durante a vigência do “acórdão”, hoje, pode-se ficar com outro nome, que tal “mensalinha”, tendo em vista que o outro, ou seja, o tal do “mensalão do jefferson” é coisa do outro mundo para os simples mortais em terras provincianas, se bem que, os mesmos se acham acima do bem e do mal nas negociatas agendadas pelo celular para um desencontro a mais na província…

Porém, depois de um tempo recebendo o “mensalinha”, tal pseudo-editor provinciano, mais pra precareta do que para qualquer outra coisa neste novo tempo que se chama hoje, retomou o controle do produto perecível em pauta, pelas informações das esquinas de uma província qualquer, resolveu desativar o tal “comparsa” para investir em outros projetos mais interessantes para a família provinciana…

Eis que, sem mais e sem menos, do nada para o nada, também, do tudo para o tudo, acontecem coisa do “arco da veia” em terras provincianas com isto e mais aquilo, tal qual o outro invasor, o dito cujo ficou aparentemente “sem nada em que segurar” por causa da sua opção imoral no meio de um jogo local…

Não se pode esquecer que neste tempo, aconteceram outras falcatruas patrocinadas pelos lados em foco, detonando várias cirandas provincianas para um leitor mais atento aos acontecimentos do momento…

Ah! Estava esquecendo de uma sintonia quase perfeita aqui existente por meio de uma coluna denominada pela patente militar de certa ave tupiniquim, o mesmo se escondia atrás desta patente avícola para destoar o cenário provinciano com suas ironias sobre o poder pelo poder local…

Conversando com um amigo, resolvemos de comum acordo que caçar a sua patente militar de oficial pirata para soldado raso, porém, agora, mais de acordo com suas falcatruas com os comparsas de uma falsidade provinciana…

E tem mais, brincar com as palavras é uma tarefa simples e complexa, pode-se considerar um exercício mental para os comunicadores de plantão em terras provincianas, também, pode-se optar pela mediocridade textual, quando afirma o texto sagrado, porém, manipulado quando afirma: “jogar pérolas aos porcos…”

Não se pode exigir compreensão dos mortais comuns provincianos frente à mensagem camuflada do outro lado, todavia, os códigos existem para serem decodificados pelos profissionais da comunicação, se possível, porém, não necessário, “diplomados na área”, claro, podem-se ficar, mais uma vez, com o dito tupiniquim, a saber: “cada macaco no seu galho”…

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(*) Jornalista DIPLOMADO e professor universitário em Adamantina-SP.

e-mail: barbosa.sebar@gmail.com