MENTIRAS DE UMA MESMA VERDADE…
“Todos os profetas armados venceram e os desarmados fracassaram”
(Maquiavel)
Sérgio Barbosa (*)
Ninguém neste mundo tem mais tempo para as coisas simples, entre as quais, ouvir as pessoas pela vontade apenas de escutar e nada mais, assim, o cotidiano é invadido pelas ondas que não passam de fofoca e ponto quase final para os dois ou mais lados de uma mesma mensagem truncada pela vontade única do emissor sem receptor…
Neste contexto plural para muitos e singular para poucos, vale sempre a máxima do dito popular tupiniquim, ou seja, “cada louco/a com sua mania”, afinal de contas tudo pode acontecer quando um anônimo qualquer resolve colocar suas neuroses na praça de uma cidade que procura viver a vida sem medo de ser feliz em tempo de pós-globalização midiática…
Os anos passam como uma ventania sem tempestade para uma comunidade simples e hospitaleira com seus moradores e visitantes de um mesmo tempo ou até mesmo de um mesmo lugar comum para aquele que vem em nome do dono das muitas mentiras e uma verdade sobre si mesmo…
O homem deste tempo que se chama hoje pode levar adiante muitas propostas sobre si mesmo, porém, como sempre, nunca se sabe onde está a interrogação de uma pergunta sem resposta…
Querer não é poder disse o pensador do outro tempo, portanto, é preciso estar em conexão com o planeta terra para um desencontro a mais em teoria de menos, afinal de contas, ainda pode-se esperar mais da “práxis” do momento, repensando assim um passado sem histórias para retratar numa foto sem branco e muito menos preto para atestar a insanidade do olhar de um neurótico anônimo…
Posso querer ser tudo ao mesmo tempo agora, nada como um dia depois do outro diz o dito popular em meio aos ruídos da mensagem sem emissor, claro, ficou anônimo neste caso para criar sem ser criador do nada em meio ao nada sem o nada…
O homem neste caso específico pode levar adiante uma proposta sem objetivo para o outro lado, porém, consegue estar e não atesta desta forma a sua condição de “ser” o fato do presente, pois fica sempre com a sombra do passado sem presente e muito menos futuro, quanto mais sem menos para tentar levar adiante suas neuroses tupiniquins…
A ponta da lança está partida para o soldado do passado, neste caso o melhor, ainda. está para acontecer ao guardião do presente, ainda, conforme afirmou o comandante acima de qualquer suspeita para a comunidade afins aos interesses deste comando supremo…
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(*) jornalista diplomado e professor universitário.
e-mail: barbosa.sebar@gmail.com