Você é mãe protetora?
Mas o que é ser uma mãe superprotetora?
(por Cidinha Pascoaloto)
São aquelas mães “grudadas” em seus filhos que não “confiam” na capacidade deles e se antecipam muitas vezes para resolver qualquer dificuldade que venham a ter. Mesmo sem precisar fazem as atividades dos filhos. Não os deixam viajar com amigos ou parentes por não confiarem no filho e nem nas pessoas que o cercam. Os pais superprotetores acreditam que devem fazer tudo por seus filhos, pois pensam que as crianças são incapazes.
Tratados dessa forma os filhos superprotegidos não vivenciam experiências importantes para o seu desenvolvimento. Não desenvolvem autoestima e confiança em si mesmas.
Ainda que não falem, os pais ensinam aos filhos por meio do próprio comportamento. Como resultado, as crianças não desenvolvem habilidades e não acreditam também na sua capacidade. Permita que a criança realize algumas tarefas por conta própria. Os pais só terão certeza da capacidade do filho quando incentivar os pequenos fazerem tarefas e escolhas, como guardar os brinquedos, escolher vegetais na fruteira, regar plantas ou levar o lixo para fora tudo de acordo com a dinâmica da família.
Se os pais não deixam a criança concluir uma tarefa sozinha impedem que o filho treine suas habilidades e adquire autonomia. Por exemplo, oferecer alimentos, dar banho, vesti-lo ou levá-lo ao banheiro antes do pequeno indicar essa necessidade. Além de não favorecer o desenvolvimento da criança, ela não consegue amadurecer por causa da vigilância dos pais.
Quando os pais afirmam que o filho não pode ajudar em casa a criança tem a sua autoestima prejudicada. Os adultos que impedem uma criança de brincar, arriscar e escolher, criam um filho dependente emocional.
Os pais devem encontrar funções que ajudem a criança a se desafiar. Basta que os pais ajustem as tarefas ou brincadeiras de acordo com a idade e capacidade do filho.
Mesmo que pareça absurdo, os pais não devem proteger as crianças das responsabilidades que elas possuem.
Crianças superprotegidas se tornam adultos dependentes, incapazes de entender um “Não” e que acreditam que todos ao redor devem servi-lo.