Mulher de 29 anos, que também escondia na bota que calçava outras seis porções da droga em erva, contou à Polícia Militar que receberia R$ 600 pelo transporte.
Uma mulher de 29 anos foi presa em flagrante por tráfico de droga, nesta segunda-feira (2), em Presidente Epitácio (SP).
Com ela, a Polícia Militar apreendeu seis porções de maconha e cinco frascos que continham uma substância líquida produzida à base da planta cannabis.
A Polícia Civil informou ao G1 que o laudo de constatação provisória elaborado pelo Instituto de Criminalística comprovou que o líquido transportado pela mulher nos frascos continha o princípio psicoativo da maconha chamado de tetrahidrocanabinol, o THC, que não é permitido no país.
Ainda conforme a Polícia Civil esclareceu ao G1, o uso medicinal do canabidiol só pode ser liberado em casos específicos, mediante autorização judicial, em que a necessidade do tratamento é demonstrada.
A mulher era passageira de um ônibus, que fazia o itinerário Ponta Porã (MS)–São Paulo (SP) e foi abordado pela fiscalização no km 654 da Rodovia Raposo Tavares (SP-270).
Durante a abordagem policial, a passageira ficou nervosa e passou informações desencontradas aos militares.
Uma policial feminina revistou a passageira e encontrou na bota que ela calçava seis porções de maconha em erva.
Inicialmente, a mulher alegou à polícia que apenas possuía aquelas porções da droga, que seriam para o seu próprio consumo.
No entanto, posteriormente, ela assumiu que havia introduzido em seu órgão genital cinco frascos, cada um com 10 mililitros de canabidiol, segundo a Polícia Militar.
Ela ainda afirmou que havia recebido a promessa de ganhar a quantia de R$ 600,00 pelo transporte.
Depois de retirar de sua genitália os frascos com a substância, a mulher foi levada à Delegacia da Polícia Civil, que solicitou a constatação prévia do conteúdo do líquido no Instituto de Criminalística, em Presidente Venceslau (SP), onde foi detectada a presença do THC.
A mulher foi presa em flagrante por tráfico de droga e permaneceu à disposição da Justiça.
Fonte: G1