Síndrome do pôr do sol e Alzheimer (por Cidinha Pascoaloto)

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A síndrome do pôr do sol é um conjunto de alterações que podem ser desencadeadas pelo entardecer. Quando o sol começa a se pôr os estímulos visuais do paciente diminuem, o paciente com Alzheimer sente desconforto, apresentando alteração no comportamento como agitação, confusão mental e mudanças de humor. É um mal que atinge muitos idosos e principalmente pessoas portadoras de Alzheimer e outras demências. Apesar de não ser ainda muito conhecida, a Síndrome do Pôr do Sol pode estar relacionada a um conjunto de células nervosas que mantêm o corpo ligado durante todo o tempo,

 Essa mudança de comportamento acontece principalmente nos períodos crepusculares, quando a luz do dia vai dando lugar a escuridão da noite. O idoso com Alzheimer tende a se sentir mais confuso, chegando até mesmo a não reconhecer que está em sua casa, pedindo muitas vezes para ir embora.

  Quando isso acontece, a primeira coisa a ser feita é tentar focar a atenção dele em outro ponto, ou levando-o para outro cômodo da casa. Manter o paciente ativo durante o dia também pode amenizar os sintomas.  Evitar servir refeições em horários noturno, o consumo de cafeína e açúcar deve ser evitado a noite.   Pedir uma avaliação médica para que possa detectar problemas clínicos como dores ou infecções também contribui para a melhor qualidade de vida do paciente.

A exposição a luz do sol pode ajudar a reduzir alguns sintomas da síndrome. Durante o dia manter o paciente em ambiente confortável. A noite manter o quarto com pouca luminosidade para reduzir os riscos de confusão mental. Essa maneira de lidar com o idoso ajuda a diminuir a chance de apresentar a síndrome do pôr do sol. Existem diversos outros cuidados que podem amenizar os sintomas do Alzheimer.

Cidinha Pascoaloto – Psicóloga -CRP 06/158174 Terapia cognitivo Comportamental (TCC)Atendimento on-line, contato: (18) 99725-6418