Auminização, a melhor solução

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AUMINIZAÇÃO , A MELHOR SOLUÇÃO                                                                                            

*CLAUDIVAL CLEMENTE.

**CLAUDIVAL MOURA CLEMENTE

Os cientistas desde a divulgação da existência do SARS-Cov2, responsável pela Covid19, têm se dedicado continuamente ao estudo da natureza do vírus, desde a forma de contaminação até uma maneira eficaz de combate-lo, pois, de um lado, o vírus pela sua própria natureza, quer sobreviver; de outro lado, os estudiosos querem encontrar uma forma de extermínio total.

Uma das primeiras descobertas, para minimizar o contágio, foi a indicação do isolamento social, determinando a suspensão das atividades não essenciais, para diminuir a quantidade de pessoas nas ruas, evitando-se as aglomerações, pois o contágio do vírus é de pessoa a pessoa.

Os negacionistas, ou seja, aquelas pessoas que discordam da letalidade e mortalidade da doença provocada pelo vírus, sempre se opuseram à prática do distanciamento social, por dois motivos: desprezam as descobertas dos cientistas a respeito do impacto do vírus na sociedade e ao mesmo tempo defendem a tese de que o vírus deixará de existir quando a maior parte da população for contaminada, com a existência da chamada “imunização do rebanho.”

Esta teoria é que grande parte da população, entre 70 e 80% da população seja contaminada, adquirindo anticorpos para não se contaminar novamente e o restante das pessoas, por conta deste índice de contaminação não seria contagiada, permanecendo toda a população imune à doença.

Contudo, em se tratando do SARS-Cov2, o vírus se disfarça em uma proteína, a proteína “s”, entra no organismo e destrói as células indo diretamente aos pulmões e pode provocar uma doença respiratória aguda, que na maior parte dos casos exige internação em Unidade de Terapia Intensiva e utilização de respirador, face ao comprometimento dos pulmões. Quanto maior o número de contaminados, maior a utilização das UTIs, com probabilidade de colapso no sistema de saúde pública.

A única forma de realmente combater a ocorrência da Covid19 é com a imunização por meio de vacinas, que são fabricadas com os próprios vírus, atenuados, agindo no interior do organismo humano estimulam o sistema imunológico a produzir anticorpos, proteínas que ajudam a combater a doença. É um processo complicado e demorado dentro do organismo, pois a produção das defesas acaba por permitir a doença; mas como os vírus da vacina são mortos ou enfraquecidos, a doença só se desenvolve para proteger o indivíduo que recebeu a vacina. Com a doença desenvolvida no organismo, a vacina cria a “memória imunológica” e em caso de nova infecção pelo mesmo vírus, a resposta do corpo é imediata, repelindo o vírus, criando uma barreira impenetrável, impedindo a contaminação de outras pessoas, mesmo aquelas que não foram vacinadas.

Vários cientistas, do mundo todo estão pesquisando uma vacina para o SARS-Cov2, inclusive o bilionário Bill Gates, fundador da Microsoft e mantenedor daBill & Melinda Gates Foundation, financiando 7 empresas que pesquisam sobre vacinas para a Covid19. Bill, inclusive, tem um projeto magnífico para construir empresas que irão produzir outros tipos de vacinas nos países pobres, pois em várias localidades existem sérios problemas com outras doenças, em nosso país já foram extintas a algum tempo.

No Brasil , existem duas possibilidades no desenvolvimento das vacinas. Uma pesquisa desenvolvida em parceria pela Universidade de Oxford e FIOCRUZ, que já está na terceira fase dos estudos, ou seja, onde se estuda a segurança do produto em seres humanos. Os pesquisadores estão otimistas porque os cientistas usam fragmentos de proteínas injetados nos corpos dos seres humanos, como parte dos estudos que foram realizados para a SARS(Síndrome Respiratória Aguda) surgida em 2012.

A outra linha de frente se concentra em uma vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan, também na fase 3 conforme anúncio do governador do Estado de São Paulo. Esta vacina utiliza um vírus desativado, com a vantagem de que o usuário não entra em contato com o vírus SARS-Cov2, o que, sem dúvida, é muito mais seguro às pessoas que forem vacinadas.

Enquanto as vacinas não são lançadas, vamos continuar com as medidas protetivas de sempre: lavar as mãos com frequência, evitar tocar a boca, o nariz e os olhos com as mãos, cobrir a boca quando tossir ou espirrar, assim como higienizar sempre as mãos com álcool gel e todas as mercadorias que receberem em casa ou que comprarem nos mercados. Saindo de casa, use sempre as máscaras, com a devida cautela, evitando aglomerações. Nunca toque na máscara e não é necessário baixar ou tirar a máscara para falar ao celular ou ouvir ou gravar alguma mensagem no watts. A máscara é a melhor proteção no momento.

Juntos somos mais fortes, juntos venceremos. O Brasil irá vencer o vírus. O Brasil precisa de todos nós.

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*Formado em Direito pela UENP – Universidade Estadual de Direito do Norte Pioneiro em Jacarezinho e em Administração de Empresas nas Faculdades Integradas de Ourinhos. MBA em Comunicação Corporativa pela Universidade Estácio de Sá(em curso) . Sócio sênior da BCRC Consultoria em Comunicação.

** Revisão e colaboração  – Administrador de Empresas pela Universidade Cidade de São Paulo – UNICID.