Vítima foi uma mulher de 60 anos que morava no Jardim Jussara. Prefeitura informou que realizará um inquérito canino nas proximidades de onde a idosa residia.
Mosquito-palha costuma ser o transmissor do protozoário da leishmaniose em áreas urbanas — Foto: James Gathany/CDC
A Prefeitura de Dracena, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, confirmou nesta quinta-feira (6) a primeira morte por leishmaniose em ser humano no ano de 2020.
Segundo a Prefeitura, trata-se de uma mulher de 60 anos, que morava no Jardim Jussara.
Ela estava internada na Santa Casa de Dracena e o corpo foi sepultado nesta quinta-feira (6), no Cemitério Municipal.
Conforme o Poder Executivo, como medida diante do caso, será feito um inquérito canino em um raio de 100 metros da casa onde a vítima da doença residia.
Ainda de acordo com a Prefeitura, o inquérito canino não tem data definida para ser realizado, pois, o laboratório do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) está em reforma.
Sintomas
A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular, anemia e outras manifestações.
Segundo o Ministério da Saúde, no ambiente urbano, os cães são a principal fonte de infecção para o vetor.
A transmissão acontece quando fêmeas dos mosquitos conhecidos como mosquito-palha picam cães ou outros animais infectados e, depois, picam o homem, transmitindo o protozoário Leishmania chagasi.
O tratamento está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os medicamentos utilizados atualmente no Brasil não eliminam por completo o parasita nas pessoas e nos cães. No entanto, o homem não tem importância como reservatório da doença.
Já nos cães, o tratamento resolve os sintomas clínicos, mas os animais continuam como fonte de infecção. Por isso, a eutanásia é recomendada de forma integrada com os tratamentos recomendados pelo Ministério da Saúde.
Fonte: https://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/noticia/2020/02/06/dracena-confirma-1a-morte-por-leishmaniose-em-ser-humano-em-2020.ghtml