Artigo: Meio morto

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Na Bíblia há a parábola do bom samaritano. Em busca da vida eterna, o Mestre explica que é
necessário amar o teu próximo como a ti mesmo. Somente o samaritano acudiu o homem
machucado, meio morto, pois o sacerdote e o levita não acudiram o homem assaltado e ferido.
Na nossa vida é assim também. Temos pessoas vivas, mortas e meio mortas. Não me refiro as
pessoas somente doentes, mas àquelas que se dedicam aos vícios, às maldades, às
maledicências. Esse é o meio morto. Alguns dão valor nas pessoas pelas roupas que vestem,
pelo saldo bancário, pelo cargo que ocupa, pela cor da pele. Nada disso tem valia. O que vale é
o que fazemos de bondade, de virtuoso. O que importa é a lealdade das nossas ações,
comprometidas com o bem. Não devemos jamais ter compromisso com o erro, mas sim com a
verdade. Por isso que as pessoas “meio morta” merecem nossa atenção e cuidado, mas não
podemos permitir que elas nos contaminem com as suas maledicências. Até a próxima semana.
Autor: André Luís Luengo.