A gestão de pessoas não se confunde com o departamento de recursos
humanos (RH), embora sejam atividades que se completam e interligadas. O RH
possui algumas atividades típicas como: contratação, processo de
recrutamento/seleção, plano de carreiras/promoção. Já a gestão de pessoas é o
trabalho de um líder, independente da área: financeira, comercial, indústria,
marketing, recursos humanos etc. O gestor possui como missão manter a
harmonia, engajar e fortalecer as tratativas da equipe. Nos últimos tempos a
expressão empowerment ganhou significação. Trata-se da figura do “empoderarse”. É um importante mecanismo para a gestão de pessoas nas organizações,
pois trabalha com a delegação de poderes. Contudo, deve existir uma devida
capacitação, de modo que essa liderança descentralizada (essa autogestão)
traga benefícios a organização. Transmitir poderes incentiva a valorização
profissional, motivando os colaboradores da empresa. Essa delegação de
responsabilidades necessita ser paulatina e galgar superiores patamares de
acordo com a eficiência e respostas positivas e eficientes do funcionário. Isso
acaba engajando o quadro de servidores. Delegar poderes é transferir
responsabilidades. O que não se pode é confundir líder com chefe. O
empowerment busca o líder como forma de valorizar as suas ideias
empreendedoras. Saber reconhecer a habilidade do funcionário é medida salutar
para a delegação de poderes e contribui para o sucesso da organização, pois
viabiliza a participação dos trabalhadores com a maior autonomia de decisão e
responsabilidades. Até a próxima semana.
Autor: André Luís Luengo.
