14 DIAS EM CASA.
*CLAUDIVAL CLEMENTE
*CLAUDIVAL MOURA CLEMENTE
Normalmente 14 dias é o período necessário para a quarentena do novo coronavírus, transmitido através do covid-19, causa doença respiratória potencialmente grave, exemplo dos surtos causados por dois outros coronavírus respiratórios humanos que surgiram nas últimas duas décadas (SARS-CoV, MERS-CoV)e foi identificado a primeira vez em Wuhan, na província de Hubei, China, em pessoas expostas em um mercado de frutos do mar e de animais vivos.
Após o relato pelas autoridades sanitárias da China de milhares de casos confirmados e centenas de mortes atribuídas ao novo coronavírus COVID-19, assim como detecção de casos em diversos países, acometendo principalmente adultos acima de 60 anos e portadores de comorbidades, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, em 30 de janeiro de 2020, o surto como sendo uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII).Comorbidadeé simplesmente a ocorrência de duas ou mais doenças relacionadas no mesmo paciente e ao mesmo tempo.
Esta medida é de suma importância, pois permite que todos os países fiquem em alerta máximo, identificando possíveis contaminados com a doença e adote os procedimentos necessários, como foi o caso do Brasil que adotou emergência nacional.
A emergência nacional permite medidas de prevenção, de controle e de contenção de riscos, de danos e de agravos à saúde pública, implantando protocolos de atendimento, especialmente para identificar os possíveis contaminados, com a devida notificação ao Ministério da Saúde.
No Brasil foram identificados 8 casos de coronavírus, segundo o Ministério da Saúde, seis casos em São Paulo, um no Rio e um no Espírito Santo. O maior problema para o Brasil é a chamada transmissão local, ou seja, as pessoas são contaminadas aqui no país de uma pessoa que veio contaminada do exterior.
Com a transmissão interna o Brasil pode ser inserido em uma lista da Organização Mundial de Saúde (OMS) , passando a ser monitorado por aquele organismo internacional.
A doença já provocou mais de 3.198 mortes e infectou mais de 93 mil pessoas em cerca de 76 países e territórios.Das pessoas que contraíram a doença, cerca de 48 mil se recuperaram, segundo autoridades de saúde de vários países.
Além das mortes na China, onde o surto foi detectado em dezembro, há registro de mortes no Irã, na Itália, Coreia do Sul, no Japão, na França, em Hong Kong, Taiwan, na Austrália, Tailândia, nos Estados Unidos, em San Marino e nas Filipinas.
Em nosso país, apesar de alguns erros cometidos no princípio da implantação do protocolo de emergência nacional, o controle da doença tem sido feito de maneira adequada, pois se trata de uma doença com um índice alto de letalidade.
Os sintomas mais comuns são tosse seca, febre (acima de 37,8 ºC) e cansaço. Alguns pacientes também podem sentir dores no corpo, congestionamento nasal, inflamação na garganta ou diarreia.
O importante é receber orientação médica o mais rápido possível, pois, confirmada por testes laboratoriais, o tratamento tem que ser de imediato, com medicação adequada.
Correto o procedimento das autoridades brasileiras a respeito da implantação do plano nacional de emergência, não se mostrando necessárias outras medidas mais severas; até mesmo porque os casos de contaminação direta, ou seja, de pacientes aqui no Brasil são incipientes a ponto de se adotar outras políticas. O que se mostra indispensável é o controle dos possíveis infectados, especialmente determinando a permanência em quarentena, que é de 14 dias, devido ao período de incubação da enfermidade.
Permanecem válidas as mesmas orientações de sempre:evitar aglomerações, compartilhamento de copos ou utensílios domésticos, cobrir as mãos e nariz em caso de tosse ou espirro e lavar sempre as mãos com água e sabão, esfregando todas as partes das mãos e entre os dedos e usar sempre álcool gel para higienizar as mãos.
Envie dúvidas, comentários ou sugestões para bcrcconsultoria@gmail.com. Até a próxima.
*Formado em Direito pela Universidade Estadual de Direito do Norte Pioneiro em Jacarezinho e em Administração de Empresas pela Faculdades Integradas de Ourinhos. Sócio sênior da BCRC Consultoria.
** Revisão e colaboração – Acadêmico de Administração de Empresas na UNICID.